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Outubro já havia chegado, e todos os alunos só sabiam falar sobre Hogsmeade e sobre o apanhador substituto da sonserina. Thomas não aguentava mais ouvir seu nome em cada roda de conversar.

Thomas acordou naquele manhã um pouco deprimido, o dia do passeio havia chegado. Marvolo desceu com seus amigos para tomar café, estava tentando ao máximo não deixar transparecer seu desânimo. Draco e Theodore sentaram ao lado do amigo, mesmo que se odiassem, deixaram suas diferenças de lado para animá-lo.

       — Vamos te trazer uma montanha de doces estranhos para você provar.—disse Theodore agarrando o pescoço se Thomas, abraçando-o.

       — Vou trazer uma montanha maior do que a de Nott. — disse Draco, fazendo Theo revirar os olhos e Thomas rir.

       — Não se preocupem comigo. — disse Thomas. — divirtam-se e tentem não se matar.

Ele acompanhou os amigos até o saguão da escola, Filch estava posto à porta de entrada, verificando se os nomes constavam na enorme lista, examinando cada rosto com uma enorme desconfiança, e certificando-se que ninguém que não deveria ir estava ali.

       — Vai ficar na escola, Potter?. — Gritou Malfoy, ele havia entrado na fila com Theodore. — medinho de passar pelos dementadores?.

      — Theo, tapa. — Gritou Thomas.

Theodore sorriu e acertou um forte tapa na orelha de Draco, na mesma hora o vermelho ficou em contraste na pele branca do loiro.

      — Ignore-o, Harry. — Gritou Thomas, Harry deu um pequeno sorriso e caminhou para dentro do castelo.

    — Porra, Nott!. — Malfoy encarou Theo irritado. — você está se divertindo com essa merda!

     —  Estou. — Theodore riu.

Thomas acenou para os amigos e se dirigiu, isolado, para dentro do castelo novamente. Não queria ir para a sala comunal da sonserina, então começou a caminhar em direção ao laboratório particular de Snape, o homem ficava lá a maioria do tempo. Marvolo caminhou por um tempo pelos corredores perto das masmorras até que finalmente chegou em frente ao laboratório, bateu na porta e entrou.

Assim que abriu a porta, um cheiro passou pelas suas narinas. Ele já havia sentido esse cheiro, mas não conseguia lembrar onde.

       — O que está fazendo, padrinho?. — Perguntou Thomas se aproximando da mesa onde Snape se encontrava com um caldeirão.

      — Uma poção para um conhecido. — disse Snape. — onde está Nott e Malfoy?.

     — Hogsmeade, todos foram. — disse Thomas com um bico.

     — Me desculpe por não poder fazer nada. — disse Snape, com uma expressam de pena. — mas são as regras.

     — Eu sei. — Thomas bufou.

Ele havia tentado pedir para Snape assinar sua autorização, mas o homem recusou e lhe explicou que apenas os responsáveis ou o guarda mágico podia assinar. Thomas nem havia pedido a madame Li, sabia que a mulher não assinaria e seu guardião mágico estava selado com um feitiço muito forte, então não sabiam quem era.

         — Chá?. — Ofereceu Snape, ele balançou sua varinha rapidamente e uma chaleira com uma xícara flutuou até Thomas.

       — Obrigado. — Thomas pegou a xícara. — Padrinho…

      — Sim?. — Snape encarou o afilhado.

       — Como era minha mãe?. — Perguntou Thomas, pegando Severus de surpresa.

O Herdeiro do lorde das trevasWhere stories live. Discover now