✨ capítulo 112 ✨

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— VAI RONALD, CHUTA A BUNDA DELES.- gritou Theodore em pé.— MOSTRA QUE TU É FODA.

— ISSO AI, TOMATE AMBULANTE.- gritou Draco dessa vez.— MOSTRA QUE TU É UM BOM GOLEIRO!

Rony, surpeso pela demonstração de carinho dos sonserinos, corou violentamente. Thomas riu e Finalmente o viu: o minúsculo pomo de ouro esvoaçava a poucos metros do chão no campo da Grifinória.

Ele mergulhou...

Em questão de segundos, Harry veio varando o céu à esquerda de Thomas, um borrão vermelho e dourado
deitado sobre a vassoura...

O pomo contornou a base de uma das balizas e saiu para o outro lado das arquibancadas; sua mudança de direção beneficiou Harry, que estava mais próximo; Thomas inverteu o rumo da sua Firebolt, e ele e Harry estavam agora emparelhados.

À curta distância do chão, Thomas ergueu a mão direita da vassoura, esticou-a para o pomo... à direita, o
braço estendido de Harry também esticou, tateou...

Tudo terminou em dois segundos desesperados, esbaforidos, vertiginosos – os dedos de Thomas se
fecharam sobre a bolinha minúscula e rebelde – as unhas de Harry tentaram agarrá-la inutilmente nas costas da mão do oponente – Thomas empinou a vassoura, apertando na mão a bola que se debatia, e os espectadores da Sonserina gritaram sua aprovação ao lance...

Ele havia conseguido, sua primeira Vitória...

TAPUM.

Um balaço atingiu Thomas nos rins e ele foi lançado para fora da vassoura. Por sorte, estava a menos de dois metros do chão, pois mergulhara muito baixo para apanhar o pomo, mas ficou sem ar e caiu com as costas chapadas no chão congelado. Ele ouviu o apito agudo de Madame Hooch, um clamor nas arquibancadas em que se misturavam assobios, berros furiosos e vaias, um baque e, então, a voz frenética de Harry.

— Você está bem?

— Claro que estou.- respondeu Thomas carrancudo, segurando sua mão e deixando que ele o ajudasse a
se levantar. Madame Hooch voava velozmente em direção a um dos jogadores da Sonserina acima, embora, do ângulo em que estava, ele não conseguisse ver quem era.

— Foi aquele babaca do Adrian.- disse Harry, furioso.—, atirou o balaço na sua direção... mas parabens, Thomas, você ganhou! conseguiu pegar o pomo.

Thomas ouviu um bufo às costas e se virou, ainda apertando o pomo na mão: Avery pousara ali perto. Com um sorriso sinico no rosto...

— Gostou da minha letra, potter?.- perguntou sorrindo.— posso fazer uma pra você também.

— Cala a boca e sai daqui, Avery.- disse Thomas sério se afastando dele com Harry.

— Queríamos acrescentar mais uns versos!.- gritou Avery, enquanto Harry e Rony abraçavam Thomas.— Mas não encontramos rimas para gorda e feia, queríamos cantar alguma coisa sobre a mãe dele, sabe...

— Inveja mata.- disse Fred, lançando aAvery um olhar enojado.

— ... também não conseguimos encaixar “fracassado inútil”... para o pai dele, sabe...

Fred e Jorge perceberam o que Avery estava dizendo. A meio caminho de abraçar Thomas, eles se retesaram, encarando Avery.

— Deixa para lá!.- disse Thomas na mesma hora, segurando o braço de Fred.— Deixa para lá, Fred, deixa ele gritar, ele só quer atingi-lo...

—... mas você gosta dos Weasley, não é Thomas?.- continuou Avery, caçoando.— Passou as férias lá e tudo, não é? Mesmo eles sendo traidores de sangue. Não sei como você aguenta o fedor, mas suponho que para alguém criado em um orfanato trouxa, até o pardieiro dos Weasley cheira bem...

O Herdeiro do lorde das trevasWhere stories live. Discover now