✨ Capítulo 170 ✨

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  Harry olhava para Thomas atentamente enquanto o sonserino colocava o sangue da aranha dentro de vários frascos, Draco apenas batucava com os dedos na prova do banheiro enquanto vigiava para ninguém entrar.

— Com tanto lugar, tinha que ser aqui?.- questionou Draco.

— Ninguém vem aqui por causa da murta.- disse Harry.

— Apenas vocês, mas nem vocês tem vindo me ver.- reclamou murta sentada na pia.

— Sabe que estamos ocupados, murta.- disse Thomas terminado de encher os frascos. — agora é só barganhar com o professor, ele irá te dar a lembrança.

— Espero que sim.- disse Harry sorrindo..
 
   Harry olhou para Thomas e viu que o mesmo estava com uma expressão séria, o sonserino se levantou deixando o grifinorio confuso. Ele continuou olhando para Thomas até que viu o mesmo pegar a varinha e apontar para ele, Harry se levantou rapidamente ainda confuso e tentou se aproximar, mas Thomas de um passo para trás.

— Lembra que eu disse que eu tinha um jeito de Dumbledore voltar a confiar em você?...- Thomas ergueu a varinha. — então, esse é o jeito..

— Thomas, não precisa fazer isso.- disse Harry levantando a mão cuidadosamente até o bolso onde estava a varinha.

— Precisamos saber os planos dele e o único jeito é ele achar que a gente não se fala mais...- Harry conseguia ver que os olhos de Thomas estavam cheios de água. — esse é o único jeito, Harry....

— Se você diz...- Harry puxou a varinha. — Expelliarmus!

— Protego!.- gritou Thomas.— bem sua cara falar esse...- eles riram .— Stupefy!

  Harry desviou rindo.

— Por pouco...Alarte Ascendare!

  Thomas foi arremessado na parede do banheiro a quase 3 metros de altura. Ele caiu no chão com tudo e ficou olhando para teto por alguns segundos, recuperando o ar.

— Esse foi em cheio...- murmurou Thomas se levantando. — sinto muito, Harry... Sectumsempra!

O sangue espirrou do rosto e do peito de Harry, como se  tivesse sido cortado por uma espada invisível. Ele recuou, vacilante, e caiu no chão, espalhando sangue e deixando cair a varinha da mão direita frouxa.

— Harry!.- Draco gritou desesperado tentando parar o sangramento. — você está louco? Isso vai Mata-lo!

  Harry olhou com dificuldade para o peito, saia tanto sangue que ele achava que iria morrer. Olhou para Thomas e viu que o mesmo o encarava choroso, sabia que o sonserino nunca faria isso sem motivo, mas estava com tanta dor...

A Murta Que Geme soltou um urro ensurdecedor:

– CRIME! CRIME! CRIME NO BANHEIRO! CRIME!

   A porta se escancarou e Harry ergueu a cabeça com dificuldade: Snape invadira o banheiro com o rosto lívido. Empurrando Thomas com violência, ajoelhou-se ao lado de Harry , tirou a varinha e passou-a por cima dos profundos cortes que o feitiço de Thomas produzira, murmurando um encantamento que parecia quase uma canção. O fluxo de sangue pareceu diminuir; Snape limpou o coágulo do rosto do garoto e repetiu o encantamento. Agora os cortes pareciam estar fechando.

— O que aconteceu aqui?.- perguntou sério.

— Padrinho... Thomas ...

— Thomas?.- olhou para afilhado que tinha uma expressão séria.— tem noção do que fez? usou um feitiço de magia das trevas!

— Eu...eu...

— Poderia te matado-o.- gritou Snape.

— Snape...- murmurou Harry antes de cuspir sangue.

— Não se esforce muito, Harry. - disse Snape.— Você precisa da ala hospitalar. Talvez fiquem muitas cicatrizes, mas, se tomar ditamno imediatamente, talvez possamos evitar até isso... vou te carregar até lá.

Ele levou Harry no colo pelo banheiro, virando-se à porta para dizer com a voz gelada de fúria:

– E você, Riddle... você espere por mim aqui.

Harry não tinha voz para falar, muito menos para mexer suas mãos. Queria falar para Snape que aquilo tudo era um plano para acabar com Dumbledore, mas não entendia por que Thomas não estava falando. O trajeto foi feito em uma velocidade absurda, quando Harry se deu conta, estava deitado na maca da enfermaria e uma poção era forçada a descer por sua garganta.

— O que aconteceu, Severus?. - Harry ouviu a voz de Madame Pomfrey apavorada.

— Um briga no banheiro.- disse sério.— eu prendi o outro lá, preciso ir...

— Não... não o puna...- Harry forçou a falar. —  por favor...

— Mesmo depois do que ele fez, você....- Snape estava em choque, não acreditava que Harry podia ser tão bom ao ponto de não querer que Thomas fosse punido. Pelos deuses, ele havia quase matado-o!.

— Apenas faça isso...- pediu Harry.

  O grifinorio sentiu como se todas suas forças tivessem ido embora, seu corpo começou a ficar pesado, sentia sono. Ele relaxou o corpo na cama e fechou os olhos, dormindo...

  Em nenhum momento Thomas pensou e sair do banheiro. Ele se sentou, trêmulo, e olhou para o chão molhado de sangue. Havia manchas de sangue que faziam uma trilha carmesin até a saída. O sonserino queria gritar, chorar, mas não conseguia, ele não sabe dizer o que aconteceu, não era para ser tido dessa forma. Ele... ele deveria apenas atordoar Harry e Draco o socorro, mas naquela hora, algo em sua mente gritava de forma descontrolada. Mate, Harry Potter.
  
Por que aquilo aconteceu? Ele sempre teve controle sobre tudo que fazia, aquelas voz, aquela maldita voz fez isso! Thomas estava em choque que nem sequer conseguiu arranjar forças para mandar a Murta Que Geme sossegar, pois ela continuava a chorar e soluçar, com visível e crescente prazer.

Snape voltou dez minutos mais tarde. Entrou no banheiro e fechou a porta ao passar.

– Saia.- disse à Murta, e imediatamente ela mergulhou de volta em seu vaso, deixando um silêncio ressonante à sua saída.

— Padrinho...eu...- Thomas parou, ele não sabia o que dizer.

— Sabe o que acabou de fazer, Thomas? Tem noção?! Você atacou com colega de classe, Atacou Harry Potter, usando um feitiço de magia das trevas!.- gritou Snape. — onde você aprendeu aquele feitiço?

– Eu... li em algum lugar.

      – Onde?

– Foi... num livro da biblioteca.- inventou Thomas.– Não me lembro do título...

— Não minta para mim, Thomas. Eu sei quando mente.- retrucou Snape. — e eu sei que você não leu em um livro qualquer....

— Não vai entrar na minha mente.- disse Ríspido.

Snape o encarou sério.

— Terei que relatar o ocorrido a minerva e a Dumbledore.- disse Snape. — o que você fez foi algo grave, terá sorte se não for expulso.

— Padrinho...

— Não quero ouvir suas palavras, Thomas. Sempre achei que fosse diferente do seu pai, mas eu já deveria ter visto que ao primeiro sinal de poder... você o usa.- disse Snape caminhado até a porta. — isso me decepciona.- e saiu.

  Assim que Thomas ouviu os passos de Snape longe, ele gritou, mas gritou até sentir o gosto de sangue em sua garganta.

Você é um monstro...

  Thomas ouviu uma voz ecoar em sua mente.

O Herdeiro do lorde das trevasWhere stories live. Discover now