✨ Capítulo 144✨

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  Dumbledore agitou sua varinha: a força do feitiço que dela emanou foi tal que Thomas, embora escudado por seu guarda dourado, sentiu os cabelos ficarem em pé, quando o raio passou, e desta vez Voldemort foi forçado a conjurar do nada um reluzente escudo de prata para desviá-lo. O feitiço, qualquer que fosse, não causou nenhum dano visível ao escudo, embora produzisse uma nota grave como a de um gongo – um som estranhamente enregelante.

– Essa foi por pouco.- disse Voldemort.— está tudo bem, Thomas?

— O que você acha?.- rebateu irritado.

— Que você está muito bem.- disse Tom.

— Como você é um idiota.- murmurou Thomas. Ele olhou na direção de Dumbledore e viu que o homem de antes estava se levantando e apontando sua varinha na direção deles.— Tom, cuidado!

— O que?.- questinou o lorde confuso.

— Eu serei aquele que matara o lorde das trevas e seu herdeiro.- gritou o homem, tão louco quanto a bella.— avada..

— Capulos.- Thomas gritou e um lampejo roxo saiu de sua varinha e atingiu o homem. Ele gritou e seu corpo ficou paralisado, em seguida, cortes fundos apareceram em seu peito e ele caiu.

— Muito bem, Thomas!.- elogiou Tom.

  Da ponta  da varinha de Dumbledore voou uma chama longa e fina que se enrolou em Voldemort, com escudo e tudo. Por um momento, pareceu que Dumbledore vencera, mas então a corda de fogo se transformou em uma serpente, que se desprendeu de Voldemort na mesma hora e se virou, sibilando furiosamente para enfrentar Dumbledore.

Voldemort desapareceu; a serpente se empinou no soalho, pronta para atacar... Surgiu uma labareda no ar acima de Dumbledore ao mesmo tempo que Voldemort reaparecia sobre o pedestal no meio da fonte, onde até recentemente havia cinco estátuas.

– Tom!.- gritou Thomas.

Mas, enquanto gritava, outro jato de luz verde voou da varinha de Voldemort contra Dumbledore e a serpente deu o bote...

  Fawkes mergulhou à frente de Dumbledore, abriu o bico e engoliu o jato de luz verde inteiro: então rompeu em chamas e tombou no chão, pequena, enrugada e incapaz de voar. No mesmo instante, Dumbledore brandiu a varinha em um movimento fluido e longo – a serpente, que estava prestes a enterrar as presas nele, voou muito alto e desapareceu em um fiapo de fumaça negra: e a água na fonte subiu e cobriu Voldemort como um casulo de vidro derretido.

— TOM.- Thomas gritou mais alto.

Durante alguns segundos, Voldemort continuou visível apenas como uma figura ondeada, escura e sem rosto, tremeluzente e difusa sobre o pedestal, tentando visivelmente se livrar da massa sufocante...

Então desapareceu e a água caiu com estrondo na fonte, extravasando impetuosamente pelas bordas, encharcando o chão encerado.

— Pai....- Thomas choramingou.

— Novamente abandonado, uma tristeza não é.- disse Dumbledore indo até Thomas.— deveria ter se juntado a mim quando teve chance.

— Eu ainda não estou louco o suficiente para fazer isso.- Thomas cruzou os braços.— mas estou curioso  em uma coisa, por que matou louise?

— Sua mãe era uma trouxe admirável, poderia ter sido um membro da Ordem se não tivesse aqueles pensamentos ridículos que magia da trevas é apenas magia mal utilizada.- disse Dumbledore, seu tom era de raiva.— se tivesse ficado fora dos meua planos...

— Ela não fez nada de errado!.- gritou Thomas.

— Como não? Ela teve você, ela teve um filho com o homem mais perigoso do mundo bruxo.- disse Dumbledore, agora bem perto de Thomas.— uma criança que veio com um núcleo indefinido...

O Herdeiro do lorde das trevasOnde histórias criam vida. Descubra agora