✨ Capítulo 167 ✨

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Era segunda-feira quando Harry e Rony deixaram a enfermaria, McLaggen teria que ficar mais uma semana já que seus ferimentos ainda não haviam se fechado totalmente. Ninguém comentava sobre ocorrido, apenas falava do Thomas quase matando McLaggen.

— Você pegou muito pesado com McLaggen, Thomas.- disse Harry ao perceber que todos passavam longe do sonserino.

— Sim, Minerva me deu duas semanas de detenção.- disse Thomas enquanto lia.— tenho que ir buscar ervas na floresta negra.

— Parece mais um paraíso pra você do que detenção.- disse Theodore.

— Não tenho tempo para ficar buscando Ervas na floresta, tenho outras coisas pra fazer.- fechou o livro. — Oi Luna.

— Luna?.- Harry franziu a testa confuso. — não estou ven...

— Oi, meu senhor.- Harry gritou, agarrando Thomas pelo pescoço, luna estava parado a seu lado. — assustei?

— Não faça isso!.- reclamou Harry com um bico.

– Fui procurar você na ala hospitalar, Harry.- disse Luna vasculhando a mochila.– Mas disseram que você já tinha saído...

  Ela empurrou nas mãos de Rony uma coisa que parecia uma cebola verde, um grande chapéu-de-cobra e uma bolada de outra coisa que lembrava argila absorvente para caixa de dejetos de gatos, e, por fim, tirou um pergaminho meio sujo que entregou a Harry.

– ... mandaram lhe entregar isto..

Era um rolinho de pergaminho no qual Harry reconheceu imediatamente outro convite para uma aula com Dumbledore.

– Hoje à noite.- informou ele a Rony e Thomas, quando abriu o pergaminho.

— Dumbledore não desiste.- disse Thomas.

– Legal a sua narração no último jogo!.- disse Rony a Luna, quando ela pegou de volta a cebola verde, o chapéu-de-cobra e a argila. A garota deu um sorriso indefinido.

– Você está caçoando de mim, não é? Todo o mundo disse que foi péssima.

– Não, estou falando sério!.- replicou Rony com sinceridade.– Não me lembro de ter gostado tanto de uma narração! A propósito, que é isso?.- acrescentou, erguendo a tal cebola à altura dos olhos.

– Ah, é raiz-de-cuia.- disse ela, devolvendo a argila e o cogumelo à sua mochila.– Pode ficar com ela se quiser, tenho muito. É excelente para a gente se proteger das Dilátex Vorazes.

  E ela se afastou, deixando Rony ainda segurando a raiz-de-cuia na mão e rindo.

– Sabe, ela acabou me conquistando, a Luna.- comentou ele, quando recomeçaram a andar para o Salão Principal.– Sei que é maluca, mas é no bom...

Ele parou repentinamente de falar. Lilá Brown estava parada ao pé da escadaria de mármore com um ar tempestuoso.

– Oi.- cumprimentou Rony nervoso.

– Boa sorte com a maluca.- murmurou Thomas antes de puxar Harry, e eles deixaram os dois para trás depressa, mas não sem antes ter ouvido Lilá dizer:

– Por que você não me avisou que estava saindo hoje? E por que ela estava com você?

Rony parecia esquivo e aborrecido quando chegou para tomar café meia hora mais tarde e, embora sentasse com Lilá, Thomas não os viu trocarem uma única palavra à mesa. Ele olhou envolta e acenou para Draco e Theodore que estavam na mesa da sonserina, mas havia algo lhe incomodando, ainda não havia visto Hermione e nem Avery. Aquilo estava lhe dando mais certeza do que antes, os dois estavam aprontando algo.

  O dia seguiu normal, com aulas extremamente chatas e professores insuportáveis. Thomas havia perdido as contas de quantas vezes havia respondido as perguntas mais idiotas feitas por eles. Quando a noite chegou, Harry, que estava na sala comunal da sonserina junto com ele, informou que iria encontrar Dumbledore. Thomas fez uma careta e pediu para que o grifinorio tivesse cuidado.

— Você está sendo superprotetor.- disse Harry rindo. — sei me cuidar.

— Isso não diminui minha preocupação.- disse Thomas. — apenas tenha cuidado, sim?.

— Ok, até amanhã.- disse Harry antes de sair.

  Thomas suspirou cansado, Harry estava lhe deixando de cabelos brancos. O sonserino olhou envolta para ter certeza que não havia ninguém na sala comunal, se ajeitou na poltrona e fechou o livro que lia.

— Monstro....

Ouviu um forte estalo e o ruído de guinchos e pés arrastados encheram na sala. Thomas olhou para o chão, próximo aos seus pés e viu dois Élficos domésticos embolados, um usava um pulôver castanho-avermelhado que encolhera e vários gorros de lã; o outro, um trapo velho e imundo preso nos quadris como uma tanga.

— Querem parar?.- ordenou Thomas sério, lançando um feitiço silenciador na entrada dos dormitórios.

– Monstro não vai insultar Thomas na frente de Dobby, não vai, não, ou Dobby vai fechar a boca dele!.- exclamou Dobby com a voz muito aguda.

– Monstro dirá o que quiser sobre o senhor dele, ah, dirá, e que senhor ele tem, um amigo nojento de Sangues-Ruins, ah, o que diria a pobre senhora do Monstro...?

— Parem!.- gritou Thomas, e eles pararam. — o que faz aqui, Dobby?

– Dobby é um elfo doméstico livre e pode obedecer a quem ele quiser, e Dobby fará tudo que Thomas e Harry Potter quiser!.- disse o elfo, as lágrimas agora escorrendo pelo seu rosto enrugado e pingando no suéter.

— Certo...- suspirou Thomas.

– O Senhor me chamou?.- crocitou Monstro, fazendo uma profunda reverência a Thomas ao mesmo tempo que seu olhar lhe desejava claramente uma morte dolorosa.

— Olha como age, Monstro. Bella sentirá um prazer em coloca-lo na parede com os outros. - disse sério.

— Perdão, senhor...

– Tenho uma tarefa pra você, quero que siga Avery e Hermione por todos os lugares, virá me informar.- disse Thomas. — você está proibido falar com qualquer pessoa sobre isso

– Monstro fará o que o seu senhor mandou.- e fez uma curvatura tão profunda que seus lábios quase tocaram os dedos de seus pés.–, porque Monstro não tem opção, mas Monstro sente vergonha de ter um senhor assim, ora se tem....

   Thomas moveu seu corpo para frente e agarrou o espaço de Monstro. Naquele momento, o elfo sentiu medo do que o sonserino podia fazer, ainda mais depois que viu que os olhos do seu mais novo senhor estavam vermelho carmesin.

— Se eu ouvir mais algum comentário desse tipo vindo de você, eu corto sua língua Monstro - Thomas sorriu.— eu odeio usar violência, mas não sei lidar com elfos iguais a você. Entendeu?

— Sim, senhor...- murmurou monstro.

— Ótimo, saia daqui.- largou o elfo. — volte quando tiver conseguindo alho e Dobby.- olhou para o elfo com um sorriso. — não deixe que ele faça merda.

— Sim, senhor!.- disse Dobby animado, antes de sumirem.

— Sua magia está cada vez mais forte.- disse Morte, deslizando para o ombro de Thomas.

— Sim, sinto como se toda a magia do mundo estivesse em meu corpo.- comentou se levantando.— um porre...

— Está se desgastando muito rápido, já se olhou no espelho? parece que estava beira da morte.- silabou Morte. — acha que seus glamour vão aguentar?.

— Está me irritando, morte.- rosnou.— está passando dos limites, independente da nossa conexão, eu sou seu mestre.

— Você não era assim, Thomas.- disse morte.

— Como não? eu sempre fui assim.- sorriu. — apenas estou pior.

O Herdeiro do lorde das trevasWhere stories live. Discover now