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      O mês de agosto passou muito rápido para Thomas. Ele passou aquele mês estudando sobre o mundo o bruxo pelos livros que professor Snape haviam lhe dado, o jovem bruxo podia dizer que estava maravilhado e um pouco aterrorizado com esse mundo. Ele também leu sobre o seu dom de falar com Morte, descobriu que era um ofidioglota. Era um dom muito raro, o livro dizia existirem apenas duas pessoas em todo mundo, o bruxo que podiam falar com elas, Voldemort e Harry Potter.

Thomas havia lido todos os livros, mas nem todos os questionamentos que estavam em sua mente haviam sido respondido. Mas tinha coisas que havia entendido, uma delas é que ele era filho de Voldemort, um homem descrito sendo incapaz de amar qualquer coisa viva. Como um homem incapaz de amar podia ter um filho? Seria esse o motivo de ele nunca ter lhe procurado? Eram muitas perguntas e nenhuma resposta.

Ele soltou um suspiro pesado enquanto terminava de arrumar suas coisas, dia primeiro de setembro havia chegado com seu primeiro dia em uma escola de magia e bruxaria. Tinha que admitir que estava um pouco nervoso, não sabia como seria tratado quando as pessoas soubessem quem era seu pai. Quando tudo estava pronto, se despediu das pessoas do orfanato e foi em direção ao o ponto, onde pegou um ônibus para estação de King's Cross.

Em menos de meia hora, o jovem bruxo chegou na estação. Ele começou a andar pela estação, um nervosismo tomou conta de seu corpo assim que percebeu que não havia nenhuma placa com o número do seu bilhete. Como ele faria para pegar o trem para escola? Não sabia, provavelmente Snape havia esquecido de lhe havia algo sobre onde o trem estaria.

     — Bom dia, Thomas. — Thomas olhou para trás rapidamente, ele soltou um suspiro aliviado ao ver o professor Snape. — Acabei esquecendo de lhe dizer como chegar a estação, então estou aqui para levá-lo.

     — Garça a Deus, achei que perderia o primeiro dia. — Disse Thomas aliviado. — Bom dia, padrinho.

     — Então vamos indo. — Snape começou a ajudar Thomas a empurrar seu carrinho. — Gostou dos livros?.

     — Sim, me tiraram muitas dúvidas. — Disse Thomas. — mas ainda tenho algumas que provavelmente um livro nunca me dirá.

     — Todas as suas dúvidas serão tiradas, mas não agora. — Eles pararam em frente a uma das paredes da plataforma com o número nove e dez. — Para chegar na plataforma, precisa caminhar pela barreira entre o nove e dez. Não tenha medo, mas se estiver nervoso, pode correndo.

Thomas olhou para a parede sólida entre os dois números e apertou o carinho onde estava seu malão, ele estava com medo. Snape soltou um suspiro e colocou uma das suas mãos no ombro de Thomas e a outra no carrinho, o jovem bruxo olhou para o professor com um olhar de puro nervosismo.

     — Vamos juntos. — Thomas assentiu com a cabeça.

Eles começaram a correr em direção à parede, Thomas sentia a adrenalina percorrendo pelas suas veias. Continuaram a corre, a parede estava mais próxima, Thomas fechou os olhos esperando o impacto, mas não aconteceu. Ele continuou de olhos fechados até que sentiu um puxão no carrinho dado por Snape, então abriu os olhos novamente. Uma trem vermelho estava parado um uma plataforma lotada, havia um letreiro no alto escrito Expresso de Hogwarts, 11 horas.

     — Chegamos, consegue guarda suas coisas?. — Snape perguntou e Thomas assentiu. — Ok, nos vemos em Hogwarts.

     — Ok, Tchau professor. — Disse Thomas antes de caminhar em direção ao trem.

Thomas não teve dificuldade para embarcar no trem. Ele pegou seu malão e caminhou em direção as últimas cabines, fechou a porta e esperava que ninguém aparecesse ali, não estava pronto para interagir com muitas pessoas ainda. Aproveitou que estava sozinho e vestiu o uniforme da escola, Snape havia lhe tido para colocá-lo assim que entrasse no trem. Ele retirou um livro de dentro do malão e colocou o baú acima do assento, em uma prateleira. Se sentou de maneira confortável e abriu o livro, sabia que a viagem demoraria, então queria aproveitá-la terminando de ler o livro que havia começado na noite anterior.

O Herdeiro do lorde das trevasWhere stories live. Discover now