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Thomas abriu os olhos novamente e percebeu que estava na enfermaria, levou uma das mãos até o rosto e sentiu a umidade causada pelas suas lágrimas. Ele se sentou com calma na maca e bebeu o copo de água que havia ao lado, olhou para frente e viu que Dink o encarava enquanto segurava suas roupas.

         — Eu dormi por muito tempo?. — perguntou em um tom calmo, enquanto pegava suas roupas para se vestir.

         — Apenas duas horas.—Disse Dink. — o senhor parecia que estava tendo um pesadelo.

       — Devo dizer que sim, uma lembrança em forma de pesadelo.—Disse Thomas terminando de se vestir. — Podemos ir?.

      — Claro.—Dink abriu a porta e deu espaço para Thomas. — Pode sair, senhor Layé Riddle.

  Eles saíram da enfermaria e caminharem em direção ao escritório de Sliper. Dink abriu a porta, falou algo para Sliper e em seguida mandou que Thomas entrasse. Ele entrou e viu que Snape continuava sentada na cadeira em frente a mesa do duende, o professor só se levantou assim que o viu. Ele se aproximou, eles se encararam por alguns segundos até que Snape puxou o garoto para seus braços.

Thomas arregalou os olhos surpreso, não estava acostumado com esse contado. Ele aproximou um pouco de Snape e sentiu um cheiro familiar, conseguia lembrar que já havia sentindo esse cheiro algumas vezes quando ainda era um bebê.

      — Você sempre está cheirando a raiz…—Disse Thomas rindo retribuindo o abraço.

    — Sim, Raiz de Mandrágora.—Disse Snape se afastando. — se lembrou de tudo?.

     — Minha mente está um pouco confuso, tem coisas que ainda não entendo.—Disse Thomas se sentando.— Mas vi…—ele se silenciou.

      — O que viu?.—Perguntou Snape em um tom calmo.

      — A morte da minha mãe.—Disse em um tom triste.

     — Oh… Sinto muito.—Disse Snape tentando lhe reconforta.

     — O Senhor deve ter muitas perguntas. — disse Sliper. — faça-as, Senhor Layé Riddle.

       — Por que ele não me matou? Ele disse que eu deveria morrer, mas não me matou. — encarou o duende. — por quê?

     — Muitas perguntas ainda não tem suas respostas… — disse Sliper.

      — Quem é meu pai? E esse homem, Alvo Dumbledore, me colocou esses bloqueios com que propósito?. — Perguntou Thomas, dessa vez sem rodeios.

        — Seu pai é Tom Marvolo Riddle, mas todos os conhece como Lorde Voldemort, ele é um bruxo das trevas extremamente poderoso que aterrorizou o mundo bruxo até que foi Derrotado por Harry Potter.—Disse Sliper. — Ele lançou a maldição da morte no garoto ainda bebê, ela recocheteou e o acertou.

      — E Alvo Dumbledore?. — perguntou.

        — Ele é um bruxo poderoso, tem grande poder político, podemos dizer, e uma boa parte do mundo bruxo vê ele como um Bruxo da luz que levará Harry Potter a Vitória. — disse Snape.

          — Isso ainda não me explicou muita  coisa.—Disse Thomas mordendo os lábios. — Por que ele me lançou esses bloqueios?

          — Tenho teorias… talvez fosse para que Voldemort nunca lhe achasse ou que ninguém do mundo bruxo lhe encontrasse. — disse Snape soltando um suspiro. — não posso afirma os motivos.

      — Podemos ir? Temos que comprar meu material.—Disse Thomas mudando de assunto.

       — Sim, peguei alguns galões no seu cofre.—Disse Snape entregando um saco para Thomas. — Vamos, Até breve Duende Sliper.

O Herdeiro do lorde das trevasWhere stories live. Discover now