✨ capítulo 96 ✨

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— Como assim você foi expulso da sala, Thomas Marvolo Layé Riddle?

Ele estendeu o bilhete da Professora Umbridge. Snape apanhou-o, franzindo a testa, abriu-o com um toque de varinha, desenrolou-o e começou a ler. Seus olhos correram de um lado a outro enquanto lia o que Umbridge escrevera, e a cada linha se tornavam mais apertados.

— Venha aqui, Thomas.

Ele entrou atrás dele na sala. A porta se fechou automaticamente.

— Então?.- perguntou-lhe o professor, — É verdade?

— É verdade o quê?.- perguntou Thomas, um pouco mais agressivamente do que pretendera.— Padrinho?.- acrescentou tentando parecer mais educado.

— Desafiou Professora Umbridge?

— Sim, senhor.

— Gritou com ela?

— Isso também.

— Chamou-a de Sapa rosa?

— Chamei.

Snape sentou em sua escrivaninha e encarou o afilhado por alguns minutos, soltou um suspiro pesado e riu levemente.

— Sapa rosa...- riu mais uma vez.— tenho que adimitir que foi engraçado

Thomas ergueu a sobrancelha, confuso.

— Padrinho, não querendo ser chato, mas você não deveria estar me repreendendo?.- perguntou.

— Alguma das vezes que fiz isso adiantou algo?.-perguntou Snape enquanto fazia um bule e duas xícaras flutuar até eles.

— Tem razão.- Thomas se sentou.

— Mas você precisa ter cuidado.

Thomas engoliu o chá com dificuldade. O tom de voz de Snape não se parecia com o que ele estava acostumado a ouvir; não era enérgico, seco, nem severo; era baixo e ansioso e, de alguma forma, muito mais humano do que o habitual.

— O mau comportamento na classe de Dolores Umbridge poderá lhe custar muito mais do que a perda de pontos e uma detenção.

— Padrinho, o que você...

— Thomas, use o cérebro.- retorquiu Snape, com um brusco retorno à sua maneira usual.— você sabe de onde ela vem, você deve saber a quem ela está se reportando.

A sineta tocou anunciando o fim da aula. No andar de cima e por todos os lados, ouviu-se o tropel elefantino de centenas de estudantes em marcha.

– Diz aqui que ela lhe deu uma detenção para cada noite desta semana a começar amanhã.- disse Snape, tornando a consultar o bilhete.

– Todas as noites desta semana!.- repetiu Thomas horrorizado.— Mas, padrinho, será que você não poderia...?

– Não poderia.-respondeu.— ela tem o direito de fazer isso, então diminua suas provocações.

— Vou tentar.- Snape ergueu a sobrancelha.— ok...ok.

— Mais uma coisa, o que aconteceu na minha aula? Você nunca errou uma poção.

— Eu.. eu não sei, minha mente simplesmente desligou.- disse Thomas soltando um suspiro.— prometo que não ira acontecer de novo.

— Tudo bem, pode ir.- disse Snape fazendo um gesto com a mão.— tenho que mandar uma carta para o Milorde e corrigir provas.

— Vai contar sobre minha detenção? Sério? Eu não sou uma criança.- Thoams fez um bico.— não precisa contar tudo que faço para ele.

— Ele é seu pai, tem o direito de saber. E você ainda é uma criança.- disse Snape revirando os olhos.— agora some.- fez o gesto novamente.

O Herdeiro do lorde das trevasWhere stories live. Discover now