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Na manhã seguinte, Thomas acordou mais cedo que o normal, mas manteve seus olhos fechados.” Aquilo foi um sonho”, pensou enquanto abria os olhos. Ele se sentou na cama e olhou para o lado, a carta estava aberta em sua cabeceira, da forma que ele havia deixado. Uma felicidade tomou conta do seu peito, o jovem tomou um banho e colocou sua melhor roupa, penteou o cabelo e o prendeu deixado duas mechas soltas na frente.

  Saiu de seu quarto levando consigo a carta e caminhou em direção à entrada do orfanato, um pequeno sorriso apareceu em seus lábios ao ver o professor Snape conversando com Madame Li. Ele se aproximou com cautela, parou entre os dois e esperou que a conversa terminasse.

          — Bom dia, madame li.—disse educadamente. — Bom dia, professor Snape.

       — Bom dia, Senhor Marvolo.—disse Snape. — Vejo que está devidamente pronto, podemos ir?

     — Sim, professor.

  Thomas se despediu da madame formalmente e andou em direção à rua sendo acompanhado por Snape. Eles pegaram um ônibus em direção ao centro de Londres, o jovem não conseguia segurar os pequenos risos ao ver a cara de nojo que o professor fazia no transporte. Eles desceram do ônibus e caminharam pela rua movimentada até pararem em frente ao caldeirão furado que mais parecia um barzinho sujo abandonado.

Snape Abriu a porta e deu passagem para Thomas poder entrar, o garoto olhou para todos os lados, o lugar era um pouco escuro e carregava um ar miserável.

       — Apenas, fique perto.—Thomas assentiu ficando ao lado de Snape.

       — Professor Snape, faz anos que não vejo o senhor por aqui.—disse o homem no balcão. — O que lhe atrás aqui?

       — Apenas trabalho, Tom.—ele colocou a mão no ombro de Thomas.

     — Um novo estudante! Espero que se divirta em Hogwarts.—disse tom sorrindo.

       — Vamos. — Snape puxou Thomas gentilmente pelo ombro em direção a uma pequena varanda murada. — Chegue um pouco para trás.

  Thomas chegou para trás e viu o professor Snape batendo em vários tijolos e, de repente, uma passagem se abriu diante dos seus olhos. Passagem dava para uma rua bastante movimentada, não parecia com a Londres que conhecia.

      — Bem-vindo ao beco Diagonal.—disse Snape. — Agora vamos.

Snape passou em sua frente, Thomas correu até ele ficando apenas um passo atrás. Eles caminharam um pouco até chegarem em frente a um lugar com uma fachada bonita e em cima da entrada estava escrito Gringotes. Ele caminhou para dentro e ficou impressionado ao ver duendes, Thomas já havia lido contos de fadas com duendes, mas nunca pensou que fossem reais.

       — Bom dia.—disse Snape chegando em frente a um balcão onde um duende estava desocupado. — O senhor Marvolo deseja realizar uma retirada e um teste de herança.

      — Bom, me acompanhem.—disse o Duende se levantando. — Irei levá-los até Sliper.

A criatura fez um sinal com a cabeça e Snape caminhou com Thomas até um corredor com várias portas. Eles pararam em frente a uma porta que havia uma placa escrita Gerente Sliper, Ele bateu e abriu a porta. A criatura Falou com o gerente em uma língua desconhecida por Thomas e em seguida pediu para eles entrarem.

  Thomas entrou na sala e não deixou de reparar na decoração, o escritório estava perfeitamente arrumado e tinha alguns quadros com molduras que pareciam ouro. Havia uma mesa abaixo dos quadro e um ser sentado atrás dela, era possível ver que ele era menor que o garoto, porém bem mais velho.

O Herdeiro do lorde das trevasWhere stories live. Discover now