82

191 22 2
                                    

       Harry se via cada vez animado a cada dia que o julgamento de Thomas se aproximava. A maioria dos membros da sede não se sentia confortável com o julgamento, muitas das vezes, Molly tentava convencer Harry de que não era uma boa ideia ele comparecer na audiência e isso acarretava uma série de discussões entre ela e Sirius. Até os gêmeos discutiam com a mãe, ficavam irritados com o comportamento da mulher que chegou a tratar Thomas como um filho.

Gina Também não agia muito diferente. A ruiva tentou dar um rato envenenado para Morte e só não conseguiu por que a cobra percebeu haver algo errado. Rony foi obrigado tirá-la a força da cozinha antes que o animal a atacasse.

Um dia antes do julgamento, Harry sentia sua cicatriz arde intensamente, e isso lhe avisava talvez duas coisas; ou Voldemort estava irritado, ou estava ansioso. O julgamento de Thomas aconteceria no dia seguinte e Harry sentia que ia explodir de tanta ansiedade, ele não sabia se conseguiria mesmo que Thomas fosse liberto, mas não podia perde a esperança.

       — ISSO É UM ABSURDO. — Harry ouviu uma voz gritar.

  O Grifinório se encontrava em seu quarto, ele se levantou e saiu correndo em direção às escadas. Estava prestes a descê-las quando sentiu um par de mãos lhe puxar para num quarto, ele pensou em gritar, mas de acalmou ao ver Rony e Fred.

    — Pelas barbas de Merlin, que susto!. — disse Harry. — o que estão fazendo?.

     — Ouvindo a conversa. — disse Fred mostrando uma das Orelhas Extensíveis. — Jorge conseguiu colocar uma bem perto da porta, mamãe esqueceu de colocar o feitiço na porta.

      — E as meninas?. — perguntou.

      — Dormindo no quarto dos gêmeos, perturbamos tanto elas ontem a noite que saíram aqui daqui de manhã. — disse Rony rindo. — jorge está voltando

       — Pronto, preparem as orelhas. — disse jorge sorrindo de forma diabólica. — olá, Harry.

  O menino sorriu em respostas, eles colocaram as orelhas perto da invenção e sons começaram a se ouvidos. Demorou alguns segundos para aqueles sons virassem vozes audíveis.

      — É a lei e Thomas merece justiça, sabem que fui contra tudo desdo começo. — ouviram Sirius falar. — passei uma injustiça, não ia querer que isso acontecesse com outra pessoa.

      — Ele é uma ameaça!. — agora era voz de Alastor.

       — Ele é uma criança!. — disse Lupin. — Thomas não escolheu de quem ser filho.

        — Mas ele é uma ameaça, filho do atual lorde das trevas com uma comensal. — ouviram Molly falar.

       — Louise nunca foi uma comensal! Por Merlin, vocês todos a conheceram!. — gritou Sirius. — Ela era uma mulher incrível! Mas só por que Louise achava que não deveríamos banir magia das trevas e sim ensinar transformou ela em um comensal?

       — Você ficou tempo demais com o garoto, Sirius. — Harry arregalou os olhos ao ouvir a voz de Dumbledore. — sei que Thomas era um garoto incrível, mas ele é nossa chave, o único que pode fazer Voldemort se mostrar.

      — Quer o usar como isca? Mesmo que tenha que matá-lo para isso?. — perguntou Lupin.

      — Sim, ele precisava completar a profecia assim como Harry… — disse Dumbledore.

  Harry franziu a testa. Profecia? Thomas tinha uma profecia assim como ele? Por que o sonserino nunca havia lhe contado? Será que Voldemort sabia sobre ela?. O Grifinório voltou a prestar atenção na conversa.

O Herdeiro do lorde das trevasOnde histórias criam vida. Descubra agora