✨ Capítulo 133 ✨

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— Mas por que você não tem mais aulas de Oclumência?.- perguntou Thomas, enrugando a testa.

– Eu já falei.- resmungou Harry.— Snape acha que posso continuar sozinho, agora que já aprendi o básico.

— Sabe que não acredito nisso, né.- disse Thomas.

  Era o primeiro dia dos feriados de Páscoa e Thomas, como era seu hábito, passara uma grande parte do dia preparando horários de revisão para o grupo. Harry, Rony, Malcolm, Draco e Theodore o deixaram preparar; era mais fácil do que discutir com o amigo e, em todo o caso, poderiam ser úteis. Rony se assustara ao descobrir que só faltavam seis semanas para os exames.

— Como isso pode ser surpresa para você?.- perguntou Thomas enquanto coloria cada quadradinho do horário de Rony com um toque de varinha de acordo com a disciplina.

– Não sei.- comentou Rony.—, tem acontecido muita coisa.

– Bom, terminei.- disse ele, entregando-lhe o horário.– Se seguir o que está aí vai se dar bem.

Rony examinou o pergaminho deprimido, mas logo se animou. Draco fez o mesmo ao pegar seu horário.

– Você me deu uma noite de folga por semana!

— pra mim também.- disse Draco.

– Para os treinos de quadribol.

O sorriso desapareceu dos seus rostos.

– De que adianta?.- disse desanimado.– A nossa chance de ganhar a Copa de Quadribol este ano é a mesma de papai virar ministro da Magia.

— No meu caso, iremos ganhar.- disse  Draco.

— Você colocou revisão no meu, obrigado.- disse Malcom.

— Sim, achei que ajudaria.- disse Thomas sorrindo.

  Harry olhou para os dois sonserino e notou algo estranho em malcolm, ele usava o casaco de lã de sua casa e a blusa social por baixo. Mesmo com todo esse pano, o Grifinório percebeu umas marcas no braço do amigo... marcas que ele conhecia bem.

– Que foi, Harry?.- perguntou Theodore.

– Quê?.- disse depressa.– Nada.

Ele apanhou seu exemplar de Teoria da defesa em magia e fingiu estar procurando alguma coisa no índice. Morte espreguiçou entediada, e foi se esconder entre os cabelos de Thomas.

— Vi Hermione hoje cedo.- disse Thomas sondando. – ainda estão brigados?.

— Não quero falar da Hermione, aquela dedo-duro.- disse Harry.— como ela teve coragem? Aquela... aquela...

— Nem pense em dizer isso.- Thomas o repreendeu.

– É, bom, eu faria o mesmo!.-disse Rony zangado, baixando o horário de revisões. – Se não fosse ela...

  Rony saiu desfiando reclamações sobre Hermione, que Harry achou útil; só precisava amarrar a cara, confirmar com a cabeça e dizer: “É” e “Certo”, sempre que Rony parava para tomar fôlego, deixando a mente livre para refletir, sempre mais infeliz, no que vira na Penseira.

  Sentia que a lembrança daquelas cenas o devorava por dentro. Tivera tanta certeza de que seus pais eram pessoas maravilhosas que nunca hesitara em descrer das acusações que Snape fazia sobre o caráter do seu pai. Gente como Hagrid e Sirius não havia lhe dito que seu pai fora maravilhoso? (É, veja como era o próprio Sirius à época, disse uma voz insistente na cabeça de Harry... ele era tão ruim quanto o outro, não era?) Verdade, escutara uma vez a Professora McGonagall comentar que o pai dele e Sirius tinham sido criadores de casos na escola, mas os descrevera como precursores dos gêmeos Weasley, e Harry não conseguia imaginar Fred e Jorge pendurando alguém de cabeça para baixo só para se divertirem... a não ser que realmente o detestassem... talvez Avery, ou alguém que realmente merecesse...

O Herdeiro do lorde das trevasМесто, где живут истории. Откройте их для себя