Capítulo 62

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Eu: Mãe?!- falo após o choque do momento e fico tentando ligar para o número, mas ela não atende.- Merda!- falo e começo a ficar nervosa.

Pego a minha bolsa e a chave do meu carro, saio do meu quarto que nem foguete. Quando eu chego na garagem, já vou abrindo a porta do carro e aperto o botão para abrir a porta da garagem. Quando eu finalmente saio de casa, vou correndo pro prédio abandonado do meu pai. Quando eu chego no prédio, faço uma curva fechada com tanta rapidez que por pouco bato o meu carro na pilastra da entrada, mas acabo arranhando a porta do meu carro. Estaciono o meu carro e vou correndo para dentro da empresa, quando de repente começa a aparecer vários pontos vermelhos no meu corpo.

John: Não atirem!- fala e os pontos vermelhos somem do meu corpo.

Eu: Preciso conversa com você?- falo e fico na sua frente.- Urgentemente!- falo e passo na sua frente.

John: Vamos para a minha sala.- fala, vamos entrando no prédio e logo entramos em sua sala.- O que quê houve para você chega daquele jeito?

Eu: Minha mãe me ligou.- falo de uma vez e vejo ele começa a rir.

John: Impossível.

Eu: É verdade! Ela estava pedindo socorro. Precisamos salva-la.

John: Você pensou que poderia ser seu tio tentando mecher com seu psicólogo.- fala e eu travo na hora.

Eu: Claro que não, eu escutei a voz dela...era dela.- falo e fico pensando na probalidade.

John: Você é muito boba.- fala um pouco alterado e me pega de surpresa.- Aléxia! Caí na real, o que o funcionário disse para nosso pai, que depois disse para você. Por isso que você deve tá pensando nisso.

Eu: Não é, eu-eu escutei a voz dela, John. Acredita em mim!- falo com um pouco da minha voz alterada.

John: Aléxia...Cai na real! Sua mãe morreu!- fala e aquilo foi o gatilho para eu sentir vontade de chorar.- Você só passa de uma filha mimada que não sabe o que é lutar, e fica criando essas histórias para chama atenção.

Eu: Eu não sei o que é lutar? Eu...Eu estou trabalhando como assistente de um CEO, eu entro no trabalho as 8 horas da manhã e saio quase 8 horas da noite, isso não é...lutar?! Você tem noção que você está neste cargo só por causa que eu neguei ser dona disso...

John: Para de inventar pretexto. Como se ficar sentada em uma cadeira colocasse sua vida em jogo.

Eu: Você tem noção do que eu passei.

John: Com certeza, mais teatrinho Aléxia. Você sempre vem com essas historinhas. Cansei! Agora vem com essa historinha que sua mãe te ligou para pedi socorro. Você acha que depois de mais de 10 anos sua mãe vai te ligar e ainda por cima pedindo socorro. Cai na real! Se sua mãe estivesse viva, ela nunca se importaria com você.- fala, eu repleta de raiva vou até ele e dou um belo de uma ajoelhada na barriga, o que faz ele abaixa.

Eu: Você foi adotado pelo meu pai, antes que você sofresse algo. Eu fui estuprada, tive um namoro abusivo, fui sequestrada mais de uma vez, sofri de depressão, tive pensamento suicida, fui abandonada pela minha mãe antes dos seis anos.- falo tudo chorando, mas mantendo minha voz firme.- Eu sofri mais do que você. VOCÊ tem a sua esposa e seu filho, além de um carinho paterno do meu pai. Você tem o carinho dos meus irmão gêmeos e olha que eles poderiam não querer ter nenhum afeto com você, mas ele tem.- falo e dou um soco com força no rosto dele, que faz ele cair no chão.- Nunca mais fale comigo. Eu.te.odeio!- falo e deixo ele no chão do seu escritório gemendo de dor.

Vou até o meu carro, destravo e entro fechando a porta com força. Saio de lá, com tanta raiva que resolvo me aliviar essa minha tenção arriscando minha vida. Fico correndo em alta velocidade nas ruas de Nova Iorque. Quando deu meia-noite, resolvo voltar para a minha casa, quando eu entro na garagem com o meu carro, vou direto para a minha cama, mas antes olho meu celular e percebo que tinha 16 ligações perdida do John, 23 da Sandra sua esposa e quase 40 ligações do meu pai. Em vez de ligar pelo menos para o meu pai, resolvo deixa meu celular de lado e ir dormir.

Is it love? RyanOnde as histórias ganham vida. Descobre agora