Laços de Sangue - Sua Maldição (Completa)

** Deixar e Amar **

O príncipe me encontrou algumas manhas depois. Eu tinha entrado em uma clareira na floresta que focava bastante distante da casa. A atmosfera era pitoresca; a luz entrava iluminando o pólen suspenso no ar coberto de verão. A clareira teve um efeito calmante e mais isolamento dos outros.

Eu não tinha certeza do que esperava, saindo furtivamente pela manhã, perdendo o café da manhã também. E, como uma reflexão tardia, deixar um vampiro acordar sozinho seria um motivo para sair pela culatra mais tarde, como agora.

- "Não conseguiu dormir?" - Dante perguntou caminhando em minha direção, ele estava usando uma camisa branca com os dois primeiros botões abertos e suas mangas estavam dobradas. Ele parecia tão estranho nesse ambiente, quase sobrenatural, embora não parecesse pensar assim. - "Você poderia ter me acordado." - ele me olhava fixamente quando chegou ao meu alcance.

Ele e eu caímos em uma rotina noturna peculiar. Quando as luzes estavam completamente apagadas, e nem a casa rangia na maior parte da noite, nos deitávamos juntos na cama; e então nossa rotina habitual se afrouxa e acabamos conversando a noite toda ou cochilamos e acordamos com os membros emaranhados pela manhã. Nos nos abraçamos por um tempo, talvez compartilhariamos um segredo ou dois, eu não. tinha muitos, mas Dante tinha dez vidas dignas de histórias, pessoas e o mundo em geral. Ele olhava nos meus olhos o tempo todo enquanto acariciava meu braço ou o meu cabelo. Só depois da meia-noite eu dormia, ele permanecia calado ou não, eu lhe contaria meus segredos aos poucos. Eu os sussurrava enquanto dormia e confiava que esse conhecimento não seria inédito ou incompreendido.

Meus medos, acima de tudo, admitir até que isso era um feito para mim, era uma tarefa difícil. Eu não tinha ideia de como eu era fechada, mas com o passar dos dias, sem nenhum boato sobre o exército de Herion, Dante falou, e quanto mais ele falava, menos eu preferia minha introversão e ansiava retribuir esse meio de comunicação.

Gostaria de ter o coração aberto e sempre tirar o fôlego dos lábios do príncipe. Eu nunca tinha falado tantas falavas em um único dia em toda a minha vida, nunca desejei tanto me abrir para ele. A mudança foi alarmante, mas não indesejável. Eu me ramifiquei com o passar das semanas, compartilhando gostos em comum com Lynn que eu não poderia ter imaginado um ano atrás. Rufio, com sua melancolia, ouviu com um coração atento, a distração um alivio não apenas para ele, mas para todos.

Rufio; com a mão perdida, fazia longas caminhadas durante o dia, às vezes o encontrávamos dentro de casa, mas eram raros. Dante passava muito tempo com ele, apenas os dois. Nem eu e nem Lynn interferirmos na privacidade deles.

Fizemos um memorial para Ella, Joseph e Nora há uma semana atrás. Não havia mais motivo para chorar. Rufio era o mais quieto, mas mantinha firmemente nosso circulo de amizade tanto quanto qualquer um de nós; talvez até nós.

Falamos pouco do que deveríamos fazer a seguir. Dizia-se que houve uma resistência contra o controle de Herion querendo que o legitimo herdeiro subisse ao trono: Dante. Mas nenhum de nós sugeriu fazer a viagem para o sul. Com a morte de Joseph, o príncipe estava menos inclinado a participar de uma luta maior. Havia tanta coisa que ele precisava fazer ainda, tanta responsabilidade nele. Newmerica estava em perigo, onde grande parte do mundo perturbada com anarquia, e os cidadãos de Newmerica precisavam de um lider; precisavam de um rei. Havia uma apreensão do que sabíamos que estava por vir, pois se ele se levantasse para recuperar o seu titulo, eu iria para Antártida. Isso é o que aconteceria, e seria uma escolha sair.

Eu me mexi, então eu estava encostada em seu peito. Eu suspirei em prazer sutil. As árvores e o sol era tudo o que eu precisava naquele momento, e o príncipe perto de mim.

- "Você já veio aqui, quando você era mais jovem?"

Senti a sua respiração bater em meu cabelo quando ele respondeu.