** Vento e Céu **

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As fortes águas estavam batendo forte contra meu corpo. Que a pouca luz acima de mim desapareceu quando a noite tomou conta.

A corrente do oceano me empurrou o mais profundo nos seus braços, rompendo e agitando meus ouvidos. Eu tentei abrir caminho para a superfície, meus pulmões estavam procurando por ar, enquanto eu fosse metade humana eu não poderia sobreviver por muito tempo.

Eu já podia sentir os meus membros começarem a entorpecer e endurecer com uma pedra de gelo, a dor subir pelos meus braços até o núcleo. O calor estava desaparecendo mais rápido do que o frio o afastava; minhas forças estavam deixando meu corpo e era arrebatada pelas correntes intermináveis de água.

Minha a adaga que eu carregava o tempo todo pendurado em cima da minha cabeça, afundando e girando lentamente como uma dançarina, suspensa ali com um fio invisível, as pontas afiadas capturavam pequenos fragmentos de luz e parecia está falando comigo, murmurando uma esperança secreta, uma oferta.

Peguei a faca antes que o oceano a separasse de mim para sempre. O cabo estava frio como o metal deveria ser, as bobinas e os outros sulcos dos desenhos eram um alívio para entender e fui arrastada por uma corrente repentina e áspera.

Fui jogada para cima, como um cadáver sem vida, e estava ofegando no ar. O vento passou por mim, tão frio quanto o mar escuro que incrustou do meu corpo. Não fiquei acordada por muito tempo. As ondas pegaram as minhas pernas e me arrastaram para baixo como uma âncora. Desci, desci e desci, segurando finalmente a adaga.

Um choque de calor passou pelo meu braço. Eu filha da tina água com a minha consciência turva e vi que os olhos do príncipe brilhavam de uma maneira não natural. Seus braços estavam finalmente em volta de mim quando eles nos puxou para o barco que vi a alguns metros de distância, embora a natação e os nossos corpos cansados nos atrasassem.

- "Dante..." - eu estava ofegante. Mexi as minhas pernas o ajudando a nos arrastar pela tempestade. Então o seu rachou e trovões riscaram o céu como cicatrizes irregulares.

- "O barco está logo a frente. Espere Rain..." - ele ofegou com força, seu hálito quente batia contra minha pele úmida. Mas eu simplesmente continuei combater as minhas pernas nadando contra as correnteza debaixo de mim.

Eu deixei os meus olhos fecharem quando a exaustão se assolou contra mim.

- "Lynn... Onde está Lynn?"

No rosto de Dante se formou uma careta dura, enquanto ele tava contra as ondas cada vez mais altas.

- "O Barco." - sua mão levantou minha cabeça e inclinou a porta para baixo, onde Lynn estava agarrada a uma boia quase inconsciente. Dante deslizou o meu corpo sobre ele, apoiando os meus braços ao lado. - "Levante-se Rain, a tempestade está chegando."

À minha direita, o horizonte estava escuro com nuvens mais escuras, rugindo e brilhando com um presságio de tempestade. Eu me arrastei a bordo fica aí ao lado do corpo frio de Lynn. Eu senti um pulso, ou o som da respiração irregular. Eu senti um ligeiro alívio, ainda havia vida nela.

- "Lynn." - eu sacudi para ver se ela iria acordar, mas a minha esperança foi abalada quando ela não se mexeu.

Dante se lançou por cima da borda, borrifando água enquanto fazia uma poça, respirando profundamente. Seus olhos estavam voltados para as ondas mais altas, tão altas quanto colinas ingrimes.

Eu olhei em volta em vão, estávamos sentados em duas polegadas de água, todo o nosso equipamento havia sido jogado na água. Até mesmo a espada de Rufio.

- "O que vamos fazer?" - eu gritei, a sensação de vento apagava minha voz.

Dante não tinha me ouvido. Ele enfiou a mão no oceano até que a água bateu no seu cotovelo e expressou uma máscara de apreensão. Um medo frio e desesperado percorrer o meu peito. Nosso barco subiu e desceu sobre o exigente influxo que em um ponto eu fui lançada ao ar. O príncipe não se mexeu, gotas de água escorriam pelo seu rosto e embeberam seus cabelos grossos.

Laços de Sangue - Sua Maldição (Completa)Where stories live. Discover now