Laços de Sangue - Sua Maldição (Completa)

** Ward **

Pov. Rain

Suspirei, desmoronando na cama que me deram ontem à noite. Depois de amanhã, deixaríamos Astária e os militares europeus para sempre.

Assim que chegamos no Distrito Vermelho, Rufio havia sido levado para a enfermaria para receber sangue. Ella ficou com ele enquanto o resto de nós foi ver o mestre das máscaras. Ele estava em má forma, muito ruim mesmo. Sua pele estava com um tom de cinza e ciclos pretos escureciam os seus olhos. Ele estava deitado na cama quando chegamos. O médico estava do seu lado e Mance no outro. Ele parecia estar morrendo.

Quando Nathaniel falou, ele pediu para falar com Dante à sós e nós saímos do quarto. Foi então que percebi que Nora já tinha ido saido, Joseph e Lynn decidiram verificar Ella e Rufio rapidamente. Eu estava muito cansada, então Mance me guiou para um quarto de hóspedes perto dos outros. Terranceseguiu em silêncio para seu quarto que ficava no final do corredor.

- "Sinto muito sobre Fae." - eu disse a ele.

Terrance assentiu, mas ele me olhou nos olhos e disse:

- "Você disse a ela sobre um lugar na Antártida onde ela poderia ser livre?"

- "Sim, eu disse." - eu respondi.

Ele suspirou e sorriu.

- "Boa noite." - ele abriu a porta do seu quarto e entrou. O corredor estava agradavelmente silencioso e eu entrei no meu quarto e no momento depois.

Deitei na cama, os meus olhos cheiravam a cereja e flores. O quarto era espaçoso e tinha uma cômoda e divisória, penteadeira com espelho sobre ela. O papel de parede era rosa com traços dourados com árvores de flor. As luzes estavam fracas com a luz de velas o suficiente para criar um ambiente aconchegante e, dentro de alguns minutos, já estava dormindo.

(...)

Narrador:

Nora esperou na esquina até o príncipe ter saído dos aposentos do mestre das máscaras, antes de entrar silenciosamente como um rato. Ela exigiu que o médico que teria sido uma testemunha da discussão seguinte que ela deveria iniciar.

O mestre das máscaras foi o primeiro a abrir a boca.

- "Senhorita princesa, que gentileza te ver." - ele sorriu e estendeu o braço como um convite. Ela afundou na cama de pelúcia circular, um estilo astário com couro tecido na seda.

A vampira devolveu o seu sorriso contagiante com sorriso tímido, enrolando os dedos sobre os pálidos e tão sedutor e ameaçador quanto um poderia ser e disse:

- "Eu fiz o que você pediu, agora me dê o que eu quero."

Nathaniel riu, ainda fraco da intoxicação.

- "Querida Nora, você me deu o maior presente. Certamente a algo...mais substancial do que o que você me pede."

- "Não há. Você pode me dar todo o império mas eu ainda vou querer esses registros." - ela tentou, por um momento, abrir o caminho através da mente do vampiro moribundo, mas tudo que uma parede de gelo impenetrável. Ela queria amaldiçoar, mas escondeu o seu descontentamento através de um olhar curioso. - "Há uma pergunta que eu gostaria de fazer, se isso não aceitar o nosso acordo."

Nathaniel fez um gesto arrebatador que Nora achou estranhamente fascinante. Ele não possui a todos os bordéis da Cidade Murada comprando, vendendo e planejando através do seus combatentes; ele conhecia a linguagem do desejo, ele seduziu o seu caminho até o topo, assim como misericordiou seus inimigos pela força. Eles se viram várias vezes no passado, encontrando companheirismo através de comércio e apoio mútuos. O Príncipe de Newmerica certamente não sabia do com profunda ela relação deles.