Capítulo 66: Tamanho família.

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Acordar nos braços do Gabriel em disparado foi a melhor coisa que me aconteceu na última semana. Acordei primeiro que ele naquela manhã e fiquei o observando dormindo e comecei a rir comigo mesma.

Isso é loucura!

Um suicídio em propensão.

Um suicídio que durante muito tempo eu se quer cogitei a cometer, mas olhando pra ele assim, dormindo, sereno, gato, tinha a certeza que aquilo valia a pena.

- Bom dia! - Ele disse ainda meio sonolento.

- Bom dia!

- Não vai sair vestindo roupa e dizendo que foi um erro?

- Acho que não. - Me aninhei no seu peito.

- Ufa!

- Mas não posso demorar a ir embora, preciso ir tomar um banho e me arrumar pra almoçar na casa dos meus pais hoje.

- Bom, ainda está cedo, o que significa que podemos aproveitar mais um pouco. - Ele me puxou mais pra cima, aproximando nossos rostos e me beijando.

Logo ele me puxou pra cima dele, pressionando meu corpo no seu.

- Alguém já está animado pra uma horas dessas da manhã. - Disse.

- Impossível não estar principalmente por acordar com você na minha cama. - Ele virou nossos corpos na cama, ficando por cima de mim.

Eu então travei as minhas pernas em volta do seu corpo e ele começou a alisar minhas coxas com suas mãos bem firmes e voltou a me beijar.

Um beijo quente e intenso.

Meus pés antes atrelados na sua cintura começaram o trabalho de retirar sua única vestimenta: a cueca. Enquanto ele tirava a minha blusa e em segundos estávamos completamente nus novamente.

Ele voltou a me beijar, beijos que seguiram um caminho lento desde a minha boca, descendo pelo meu colo, seios, ventre até a minha região íntima, onde os seus lábios e sua língua fizeram festa e me levaram a loucura.

Acordaria bem mais feliz com um "bom dia" desses todos os dias.

- Vem aqui! - O puxei pra cima novamente, ainda arfando e o beijei, enquanto travava novamente minhas pernas em torno da sua pelve.

Ele tinha um sorriso malicioso no rosto.

Maldito!

Ele estava fazendo - uma deliciosa - hora com a minha cara mas eu não via a hora de sentir seu corpo dentro do meu. E foi o que ele fez, lentamente foi introduzido seu corpo ao meu, tão lento que chegava a ser torturante.

- Para de fazer hora comigo, Lemos.

- Certeza? - Arqueou uma das sobrancelhas. - Tinha certeza que estava gostando.

E eu estava, mas queria mais.

- Tudo bem. - Ele então bombiou intensamente uma, duas, três vezes e eu já estava vendo Jesus naquele momento.

Nesses momentos tenho vontade de mandar meu orgulho pro colo do capeta por ter me deixado tanto tempo sem aproveitar dessa criatura.

Não queria que aquele momento acabasse nunca, mas as minhas pernas trêmulas indicavam que meu corpo estava pedindo arrego.

Talvez esteja precisando me recondicionar.

Aquele cretino não atendeu meu pedido pra parar, o que foi bom porque aquilo estava realmente bom e quando ele finalmente chegou no seu ápice desabou em cima do meu corpo.

O Fruto do Pecado - Livro IIOnde as histórias ganham vida. Descobre agora