O Fruto do Pecado - Livro II

Capítulo 11: Paz? Temos! Beijos? Quero!

No dia seguinte levantei para ir pro colégio com a minha mãe me acordando, já que estou de castigo, sem telefone, ela nem pôde reclamar da minha demora pra acordar.

- Bom dia família. - Disse, bebi um copo big de café.  - Tchau família. O Gabs já chegou.

- Direto pra casa Júlia. - Pai.

- Argh já sei que estou de castigo pai. - Revirei os olhos.

- Boa menina. - Apertou minhas bochechas.

Sai de casa, e encontrei o Gabs no portão:

- Hey Gabs! - O abracei.

- Está tudo bem? Quero dizer, deixei você em um momento bem tenso com o seu pai ontem.

- Está tudo bem, continuo de castigo mas pelo menos conseguimos resolver tudo.

- Ele te contou sobre o seu novo irmão?

- Tudo em mínimos detalhes, ah e ainda ganhei um lanche delicioso.

- Há entendi. - Me abraçou de lado. - Que bom que se resolveram. - Me deu um beijo no topo da cabeça. - Agora vamos logo, está quase na hora da aula.

- Vamos.

Seguimos até a escola, comigo contando pra ele sobre tudo o que meu pai e eu conversamos. E Gabriel fez questão de me lembrar que depois da cena de ontem, vou ter que encarar o meu meio irmão.

Entramos no colégio e nos encontramos com Matheus e Bruna sentados no lugar de sempre:

- Olá meus caros. - Disse.

- Olá moça. - Matheus. - Está tudo bem? Ontem você foi embora feito um furacão dessa escola. Pode falar Júlia. - Ele me abraçou de lado. - O que esse lerdo do Gabriel te fez?

- Deixa de ser implicante Matheus. O Gabs não fez nada, e nem é lerdo como você diz. Ele anda espertinho até demais ultimamente.

- Ah é? Já te pediu em namoro?

- Argh Matheus! Não seja tão afobado. - Bruna. - Eles custaram a dar uns beijinhos, e você já está planejando o casório.

- Você beijou a Júlia? - Ele disse boquiaberto. - Não estou acreditando. Temos que brindar isso.

- Vá a merda cara. - Gabriel me pegou pelo braço. - Vem vamos pra sala.

- Para velho! Isso foi um avanço e tanto tem que ser comemorado.

- Por isso não podemos contar as coisas pro Matheus. - Gabs.

- Quem mandou você falar pra ele, todos esses anos que é louco comigo. - Dei de ombros.

- Pois é, me arrependo disso.

- Sério? Quero dizer, você-aí, como eu fui a unica que nunca percebeu essas coisas?

- Você é lerda Júlia, por isso tive paciência por todos esses anos. - Me deu um beijo no topo da cabeça.

Assim que entramos na sala de aula dei de cara com o Guilherme saindo da mesma.

- Oi! - Disse.

- Ei Júlia. - Ele me olhou curioso. - Tudo bem?

- Acho que agora está sim, quero dizer, conversei com meu-quero dizer, nosso pai. E...

- Ei Gui. - Argh! Já quero vomitar só de ouvir a voz da ariranha da Raissa. - Oi Jujuba.

- Oi Raissa. - Revirei os olhos. - Conversamos depois Gui. - Lhe dei um beijo no rosto. - Acho que precisamos.