Capítulo 1: O melhor amigo que você respeita.

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Depois de passar a manhã inteira na escola, Gabriel e eu fomos pra casa, ele como todos os dias me deixou na minha casa no caminho de volta, a única coisa de diferente foi o seu ciúmes pelo mais novo aluno do colégio, o gato-gatissimo só Guilherme, fora isso tudo normal.


Assim que entrei em casa encontrei minha mãe, colocando a mesa do almoço, e ela adora isso, deixando claro que abdicou de trabalhar muito pra cuidar de nós.

- Ei mãe. - A abracei de lado.

- Ei bonequinha, como foi o primeiro dia de aula?

- Lindo! - Só me vinha a imagem do boy-novo na cabeça.

- Ahn? O que aconteceu Júlia? Você nunca voltou tão entusiasmada do colégio.

- Entrou um menino lindo na minha sala mãe, sério, tudo o que pedi a Deus, ou pelo menos boa parte do que pedi. O cara é bonito, educado e tem um sorriso, puta-que-pariu. - Ela me repreendeu com olhar. - Estou apaixonada. - Disse me jogando na cadeira.

- Você está o que Júlia? - Ah pais e suas manias de ouvir as coisas que não precisam.

- Coisa de adolescente Lucas. - Disse minha mãe, o cumprimentando com um rápido beijo, e em seguida deu um beijo no demoninho, ops, no meu irmão Miguel.

- Sei, não quero saber de você tendo "namorinhos" no colégio. - Ele disse bem sério.

- Relaxa pai, não estou afim de oficializar nada com ninguém. - O provoquei.

- Júlia para de provocar seu pai, agora vão todos lavar as mãos para podermos almoçar. O almoço foi bem animado, comigo e Miguel contando como foi nossa manhã de volta às aulas, e meus pais como sempre contando algum caso da faculdade.

Depois do almoço, subi até o meu quarto, tomei um banho, vesti roupas leves, e fui fazer minhas atividades da escola, que apesar de ser o primeiro dia de aula, não eram poucas. Tanto que demorei mais de uma hora pra resolver tudo.

Ótimo! Acho que agora posso tirar uma sonequinha.

Só que não.

Na hora que fechei meus olhos, meu melhor amigo, ou no momento, meu pior inimigo começou a me mandar mil e trezentas mensagens, tá são bem menos:

Na hora que fechei meus olhos, meu melhor amigo, ou no momento, meu pior inimigo começou a me mandar mil e trezentas mensagens, tá são bem menos:

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Quero deixar bem claro que a minha vontade era de dormir, mas fazer o quê se meu melhor amigo me ama, e não aguenta ficar muitas horas se me ver.

Resolvi me levantar, troquei de roupa e calcei um tênis, ajeitei meus cabelos e em poucos minutos ouvi alguém batendo na porta, com certeza era o Gabriel. Ele costuma ser insuportavelmente pontual, enquanto eu sou cem por cento atrasada pra tudo.

- Já estou descendo. - Gritei do topo da escada. - Antes que você morra de saudades aqui estou eu.

- Cadê o seu skate? - Me perguntou curioso. Bom eu ando de skate, mas não muito bem, digamos que pelo menos consigo me manter em cima dele por algum tempo sem cair.

O Fruto do Pecado - Livro IIOnde as histórias ganham vida. Descobre agora