Parei de desejar fosse o que fosse.
Parei de morder as velas, de esperar por estrelas cadentes.Parei de pedir a Deus ou a quem fosse o que quer que eu quisesse,
Parei de me deitar contemplativo
Parei, porque não o vivo.Não vivo os desejos que tenho
Vivo as consequências que de os sonhar, apanho
Não peço nada a este rebanhoJá não demoro no banho
E parei de escrever o que nunca escrevi
Há quem diga que virei estranho
E eu só digo que cresci.