âncora.

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E quisesse eu, escrever mais do que falar
Quisesse eu, expressar mais do que deixo calar.
E uma só promessa talvez,
Uma que me livrasse à sensatez
Uma que me levasse estes porquês.
E eu, que pelo olhar da lua tenho sucumbido,
Eu, que te tenho olhado como mero menino,
Doce apaixonado, algo que fascinado.
Eu, que me encontro enamorado,
Eu, que te tenho encontrado.
Eu, que te tenho amado.
Peço ao sol que não vás.
Peço às estrelas que  não voltes atrás.
Desejo, por minha propria fé,
Por meu somente solene cortejo,
Que fiques ao meu lado até depois do dia que não mais te vejo.
Que as palavras fiquem, e que as acções permaneçam, que a tristeza se dissolva , que o teu sorriso me envolva,
Que se torne redoma , que me deixe à tona,
Eu que já perdi a conta..
Às vezes que afundei por ter estupidamente mergulhado.
Às vezes em que regressei a casa ensopado.
Às vezes que não estive do teu lado.
E quando a hora da saudade apertar,
Que o teu beijo sempre a repare,
E que nem a morte nos separe.

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