nomes.

1 0 0
                                    

Hoje escrevi o teu nome no cigarro.
Inalando a melodia da tua denominação. Esse teu título que te foi imposto.
Sim. Pois que sabe se fosses tu quem escolhesse, penso que tal nome não terias.
Ou quem sabe aceitas-te isso de bem com as estrelas.
Sabes, pequenas palavras serenas.
Algumas que significam pouco.
E isso apenas.
Queimei a cinza de novo. Só para saborear.
Quem sabe o teu nome embalar.
E arde. Continua a arder.
Queima sem cessar.
Torna encarnado o meu olhar.
Um vermelho luar.
Um certo inacabar.
Um descuido. Quem sabe um grito de socorro.
Quem sabe se desta vez não corro...

Azure. Onde as histórias ganham vida. Descobre agora