Murchou.

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Chegou o fim.
Ou o que aparenta ser um final.
O que parece ser um adeus, só uma mais vez afinal.
Dirte-ei que te amo.
Mas apenas quando não o ouvires.
Apertarei as memórias contra o peito.
Mas apenas quando não estiveres no meu parapeito.
Levar-te-ei nos braços. Mas não te deixo reconhecer o meu toque.
Porque acabou.
Terminou.
Murchou.
Plantarei, as mais belas flores.
Em anonimo. Puro silêncio.
Para que não sintas falta do encanto.
Para que não sintas falta do teu recanto.
Mas não vou deixar que me vejas.
Não vou deixar que me toques.
Que nem uma palavra tenciono dizer.

Mas vou amar-te.
Apenas e só... Quando não ouvires a declaração.
Quando não vires estarei a olhar na tua direção.

E vou... Vou sozinho.
Mas pelo menos sei... Sei que não te deixei sem sentido.

E que um "amo-te" meu, não passa de gemido.

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