Não sou mais ser humano.
Sou um animal furtivo.
Guiado pelo nobre instinto.
Morto por entre uma bruma de brigas e prazeres mundanos.
Tenho por minha mão, um pedaço de ti.
Uma prova de noites muçulmanas , justificadas com beijos e gritos ao luar.
A prova de tão bem amar.
Suor exclusivo, lamento perdido.
Sexo forte e algumas lamúrias. Momentos fascinantes e alguns hesitantes.
Irregulares preces. Irrelevantes satisfações.
Corpos que se tocam nestas palavras secas e quentes.
Um mundo a teus pés.
Penetram a alma e constroem a termida hora.
Quente. Como a carne.
Amor que arde.
