E eu que decidi, que Amor com amor se paga,
Não fora capaz de pagar a Raiva que sentia,
com a Raiva em mim a nascer...E eu que aceitei a dor predileta, não fora eu, altivo o suficiente para fazer ressoar minha voz
Eu, que me dizia Príncipe do céu,
E agora colho os escombros das terras esquecidas
Eu, senhor das boas fés
Rei dos provérbios Eclesiastes
Morador do Reino das abelhas
Não fui presenteado para saborear o melEu, que me dizia pássaro
Não passava afinal de mero insecto
Pronto para me pisarem a carcaça dura
Pronto para um final em que nem a Cristo peço ajuda.
Parado num ciclo onde nada muda.Eu, ah sim... Eu
Eu que me julgava influente,
Sou tão ou mais tolo que os homens que prendeis nas vossas cortes de sangueEu, talvez meramente eu...
Pessoa, peso ilustrativo do meu ser
O meu bloqueio arsenalA minha dor incondicional
...Oh pois agora podeis ver!!!
Todos podeis rir e escarnecer em júbiloQue eu, dito esperto, dito domador das insípidas palavras,
Sou apenas mais um de vós
Prisioneiro destas tristes estradas...