Capítulo 11: Paz? Temos! Beijos? Quero!

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- Sim precisamos. - Ele sorriu. E agora ficou tão fácil perceber de onde veio esse sorriso.

Ainda pude escutar a nojenta perguntar ao Guilherme o que tínhamos de tão importante pra conversar.

Coitada sente ciúmes de mim.

- Atrapalhada pela Raissa?

- Desde que o mundo é mundo, eu acho. - Sorri.

- Que carinha aliviada. - Alisou meu rosto. - Bom te ver assim, ah e o melhor: que minha concorrência era o seu irmão.

- Argh Gabriel! Nunca existiu isso de concorrência. - Revirei os olhos.

- Aham claro, quer mesmo que eu liste? - Arqueou as sobrancelhas.

- Idiota! - Sorri. - Vamos prestar atenção na aula que é melhor.

A aula foi intensamente irritante, porque talvez eu odeio dinâmicas de turma. Pior ainda é quando na sua turma tem um cara chamado Vitor que fica dando em cima de mim descaradamente.

Se fosse antes eu estaria super feliz, mas na verdade eu estou bem irritada.

Quando finalmente deu a hora do intervalo e eu pude sair de sala, me senti tipo muito, muito aliviada mesmo.

- Digam que eu posso gritar, por favor. - Disse me jogando na cadeira.

- O que aconteceu com ela? - Bruna.

- Vitor passou os três últimos horários dando em cima dela, e ela não pode gritar. E bom, eu não pude lhe acertar um soco no rosto. - Gabs.

- Parece que alguém voltou bem afrontoso. - Bruna.

- Séria uma pena eu não estar afim dele mais, Argh! Como pude gostar daquele embuste.

- Do mesmo jeito que gostou dos outros "embustes", gatinha. - Gabs.

- Um tem Gabs cheios de indiretas por aqui. - Bruna.

- Indireta? Minha cara, o Gabriel nunca foi tão direto na vida dele como nas últimas semanas.

- Aleluia! Finalmente o Gabriel está honrando suas calças. - Matheus.

Sim o Matheus é um idiota, mas é que adotamos ele assim e não conseguimos mudar muito sobre a sua personalidade.

- Agora é com você Jujuba. Só falta deixar de ser lerda, tirar esse "tampão" dos olhos e ver que também é doidinha pelo garanhão aqui.

- Bruna tampa a boca desse seu namorado, porque ele está falando demais hoje. - Disse. - Vou sair de perto antes que eu te acerte um tapa na cabeça.

Na verdade eu queria era ir até o banheiro, mas parar de ouvir as baboseiras do Matheus também me soou atrativo.

Depois de ir ao banheiro, fui andar pela quadra e encontrei o Gui sentado sozinho.

- Posso me sentar?

- Hey! Senta aê. Cadê o seu amigo?

- Está sentado com os outros e cadê a sua "namoradinha"?

- Raíssa? Não, não tem nada disso.

- Cuidado. Ela costuma ser meio possessiva com os boys que ela deseja.

- Não se dão bem né?

- Não, não mesmo. Não mais, a Raissa é a pessoa mais traira que conheço.

- Posso saber porque pensa isso?

- Ei Júlia! Esse já tem dona. - Revirei os os olhos.

- Outro dia, quando ela estiver bem distante de nós. - Revirei os olhos.

O Fruto do Pecado - Livro IIWhere stories live. Discover now