Luxúria | Dean Winchester

130 5 0
                                    

Sabe, ser um demônio é extremamente divertido, principalmente quando se é besties com Crowley e Dean Winchester, ou deveria dizer, Demon Dean? Toda essa parada de marca de Cain deixou o Winchester mais velho muito mais dahora e muito mais gato, não sei, tem uma coisa na maldade que deixa as pessoas mais sexy, por isso todo mundo prefere o winter soldier ao capitão América, ou a Wanda depois que ela virou a feiticeira escarlate, não estou dizendo que eu tenho um crush no Winchester, só estou apontando fatos, fatos esses que o rei do inferno pode confirmar.

— (s/n), acorda!

Ouvi Crowley me chamar e então olhei para ele que estava me olhando nervoso.

— O que foi?! - Gritei de volta para ele e revirei os olhos. - Fica gritando, tá achando que é quem?

— O rei do inferno, eu posso te exorcizar em um estalar de dedos, pode me respeitar?

— Não, o que foi?

— Dean...

— Claro que foi o seu amado. Falando em amado, eu estava pensando, o que o Dean tem para atrair tantos seres sobrenaturais? Quero dizer, ele fodeu um anjo, fez outro se apaixonar por ele e nem me deixe começar com você.

Crowley me olhou indignado com a minha pergunta.

— Você está insinuando que eu estou apaixonado por um Winchester?

— Não te culpo, ele é bem apaixonante, acho que são os olhos.

— Como você chegou nessa conclusão?

— Chefinho, você passa muitas noites com ele, tipo mais do que você deveria admitir e o chapéu de cowboy daquela noite. Você está muito amiguinho do Winchester para não falar que é uma paixãozinha.

Crowley ficou me encarando, provavelmente procurando um jeito de me refutar e falhando miseravelmente.

— Não sei porque ainda te mantenho viva, que seja. Preciso que você não deixe o Dean sair hoje, eu preciso resolver coisas no inferno e eu não confio nele sozinho.

— E como você acha que eu vou segurar o bonitão?

— Dá o seu jeito.

Ele sorriu e sumiu na minha frente. Ótimo.

— Winchester!

Eu gritei me levantando, pelo menos onde ele está, eu preciso saber se pretendo deixar ele do lado de dentro.

— O quê?

Ele respondeu saindo do banheiro secando o cabelo com uma toalha enquanto outra estava enrolada na sua cintura. Nada mal para quem está com a marca de Cain no braço tenho que dizer.

— Seu marido saiu, preciso que fique do lado de dentro dessa casa.

— O Crowley não é o meu marido. - Ele revirou os olhos e me encarou. - Porque eu não posso sair?

— Ordens do rei, eu só cumpro regras. - Falei encarando seu abdômen. - Você acha que essa marca só poderia ficar no braço? Eu acho que se ficasse do lado oposto da sua tatuagem ficaria ironicamente sexy.

Ele me olhou e riu negando com a cabeça.

— Fala que o Crowley é meu marido em um minuto e do outro está falando que eu sou sexy?

— Eu não tenho ciúmes.

Falei sorrindo e ele concordou sorrindo também.

— Não?

— Nenhum pouco.

Ele se aproximou de mim e me beijou, isso excedeu minhas expectativas, sabia que ele é bom, mas não sabia que era tanto.

— Se quiser me manter dentro dessa casa, vai ter que me ajudar a me distrair.

— Eu estou a sua serventia.

Falei então ele me levantou me fazendo colocar as minhas pernas ao redor da sua cintura, me levou para o quarto e me jogou na cama de casal que tinha ali. Em segundos ele rasgou toda peça de roupa que eu estava vestindo, ele parou e me encarou por um tempo antes de continuar o que estava pretendendo fazer.

— uma pena ele ter saído.

Dean falou baixinho, mas alto o suficiente para eu ouvir, estou falando que esses dois tem alguma coisa! Eu tenho certeza do que estou falando. O tempo de reflexão dele não durou muito, logo sua boca estava na minha e suas mãos estavam por todo meu corpo de um jeito que eu não sei como ele conseguiu fazer, mas eu não vou reclamar. O demônio dentro de Dean não parecia cansar e muito menos o que está dentro de mim.
Depois de mais tempo que pude contar, nos "terminamos" o que estávamos fazendo e não demorou muito para Crowley voltar.

— Espero que não tenham matado ninguém na minha ausência. - Ele falou entrando no quarto. - Cadê a roupa de vocês dois?

Eu apontei os pedaços de pano rasgados no chão e ele revirou os olhos.

— Porque demorou tanto?

— Eu ainda sou o rei do inferno, Dean.

Dean revirou os olhos.

— Quem se importa com o inferno? Aqui é muito mais divertido.

Ele falou e apontou para mim, Crowley encarou nós dois.

— Tentador, mas temos que conversar.

— Estraga prazeres.

Dean se vestiu e foi até Crowley.

— Se precisarem de mim é só me chamar.

IMAGINES MULTIFANDOMWhere stories live. Discover now