Obviamente | Nick Stokes

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— Greg, você é um idiota, sabia?

— Eu não sou um idiota, eu sou sincero, você está caidinha pelo Nick.

— Da onde você tirou isso?

— Você acha que a gente não vê você derretendo quando olha para ele? Pelo amor, a gente não é cego, menina.

— Você é maluco, meu amigo.

— Sei, agora vai lá entregar esse resultado pra ele.

— Onde ele está?

-Não faço ideia.

— Ajudou bastante, Greg.

— Também te amo.

Saí andando para procurar o Nick, o que demorou bastante, quando eu o achei ele estava em uma das salas com a Sarah, sem camisa por algum motivo, eu fiquei meio em choque quando vi a cena, mas fingi naturalidade. Bati na porta e ele me olhou com um sorriso lindo no rosto.

— (s/n), entra aí.

Eu entrei e entreguei o papel para ele.

— O que é isso?

— O Greg mandou eu te entregar, não tenho ideia do que seja.

Ele abriu a pasta, deu uma lida por cima e concordou com a cabeça.

— Já sei o que é, obrigada.

Eu sorri e saí da sala, antes de estar devidamente longe eu ouvi a Sarah falando.

— Ela te ama.

Qual é? Não é possível que todo mundo já saiba disso, eu sou tão óbvia? Eu fui para o laboratório do Greg de novo e me sentei do lado dele nervosa.

— Eu sou muito óbvia?

— Sim. Principalmente quando se fala do Nick, por quê?

— Porque eu ouvi a Sarah falando com o Nick que eu amo ele.

— Então você está admitindo?

— De que adianta negar se todo mundo já sabe? Eu estou me sentindo idiota.

— Vai falar com o Nick, fala com ele que você ama ele, de que adianta se esconder em uma salinha se ele já sabe?

— Se ele já sabe e não vem falar comigo, é porque ele não gosta de mim, então não eu não vou falar com ele.

— Cristo! (S/n) você é inacreditável, sabia?

— Eu estou errada?

— Sim!

— Mas não vai adiantar nada mesmo. Eu vou trabalhar, até depois.

— Até, e vai falar com o Nick.

— Não!

Eu saí e fui para a minha sala fazer minhas coisas. Passei a noite toda trancada na minha sala para não encontrar o Nick e deu certo, até a hora de ir embora, que por acaso eu dei de cara com ele.

— Ei, (s/n), estava querendo conversar com você, posso?

— Claro, mas vamos fazer isso lá fora.

Ele concordou e fomos até o estacionamento, paramos na frente do meu carro e eu me virei para ele.

— Então?

— Eu estava conversando com a Sarah e ela me disse que você gosta de mim.

— E?

— É verdade?

— Bom, a equipe inteira já sabe que é.

— Por que você não falou comigo?

— Não era pra ninguém saber, mas segundo o Greg eu sou óbvia.

— Por quê?

— Você é meu colega de trabalho Nick, qual a chance disso dar certo? E eu tenho o objetivo de ser promovida a uma csi, isso vai ser difícil se eu tiver apaixonadinha por um colega de trabalho.

— (s/n), o nosso chefe namora uma colega de trabalho, ele não pode te julgar por isso.

Eu permaneci calada, porque meu repertório de desculpas já tinham acabado, o que fez o Nick sorri, e aquele sorriso dele acaba com o restinho de sanidade que eu tenho.

— Como eu venci esse round, aceita ir tomar um café comigo?

— Aceito, mas você não venceu nada.

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