Benjin do inferno | Sam Winchester

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Os irmãos Winchester sempre tem algum jeito de parar no meio do inferno e quando isso não é possível, meu paizinho resolve me mandar para resolver os problemas dos dois. Como eles podem ter a fama que tem? Eles só esperam que os outros arrumem as bagunças deles! Mas eles são bonitinhos, não vou negar, a genética da família é boa. Quer dizer, tirando a mãe, ela pode ser bonita, mas é um saco, nem os demônios aguentam ela. Esse é o meu jeito de falar que eu tenho um crush extremamente platônico no Sam, ele já namorou um demônio, mas acho que foi só uma fase, tipo ser emo no ensino fundamental.

— Pai, tem certeza mesmo que eu tenho que ir? Eu não posso só ficar aqui, sentadinha, explodindo demônios?

— Não, vai logo.

— Se eles quisessem que eu fosse, eles teriam me ligado, o Sam tem o meu número.

— Eu sou o rei do inferno, é claro que eles ligaram pra mim e o seu amor mal resolvido com a Samantha não vai te fazer ficar aqui, agora levanta e vai ajudar o esquilo e o alce.

— Eu te amo, mas você tem que parar de ser tão sincero comigo.

Me levantei e dei dois tapinhas na perna para o Benji me acompanhar.

— Você vai levar o cachorro?

— Vou, por quê?

— Não me admira ele ter medo de você.

— O Sam não tem medo de você, por que ele teria medo de mim?

Ele concordou e deu de ombros.

— Aliás, quem põe o nome de Benji em um cão do inferno?

— Tchau!

Eu falei e fui até o hotel de beira de estrada que eles estavam dessa vez. Bati na porta três vezes até o Sam atender, o Benji não gostou muito de ver o Winchester e começou a rosnar.

— Por que você trouxe isso?

O Sam falou sacando a arma mesmo sabendo que não iria funcionar.

— Não é isso, o nome dele é Benji.

Eu revirei os olhos e olhei para o cão que estava bem nervoso. Assoviei para ele olhar para mim e ergui o dedo indicador no ar, o fazendo sentar.

— O que foi isso?

Ele me olhou desconfiado depois que o rosnar parou.

— Ele está sentado, ele é um cachorrinho igual qualquer outro.

— Isso não é igual qualquer cachorro.

— É, sim, quer fazer carinho nele?

Sam arregalou os olhos e negou com a cabeça.

— Ele vai comer a minha mão!

— Claro que não. Vem, me dá a mão.

Peguei a mão dele é a levei até o Benji, Sam depois de muita excitação fez carinho no bichinho, que se jogou no chão pedindo carinho na barriga.

— Como?

— Eu sou uma ótima dona e ele é um fofo.

Sam sorriu e concordou enquanto ainda fazia carinho no Benji.

— Sam, o que você está fazendo?

O Dean perguntou da porta com uma cara confusa.

— Estou fazendo carinho no Benji.

— Não tem nada aí.

— Benji é o meu cão do inferno.

Falei sorrindo e o Dean quase pulou de surpresa e choque.

— Sam, por que você está fazendo carinho em um cão do inferno? Você é maluco?

— Não.

— Esse negócio de ficar apaixonado por um demônio está de deixando maluco, isso sim. Agora saí daí, temos trabalho a fazer, idiota. E você porque o Crowley não veio? Quer saber, tanto faz, só vamos agilizar com isso.

O Dean entrou no quarto, o Sam se levantou, limpou a garganta, sorriu sem jeito e entrou no quarto. Eu acabei de ouvir isso? Uau.

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