Uno, dos, tres | Connor Rhodes

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— Oi, bros!

Falei pulando no sofá em que os dois Halsteads estavam sentados conversando sobre algum jogo que tinha passado mais cedo na televisão.

— E aí.

O Jay respondeu enquanto eu me deitava no colo dos dois.

— Está tudo bem com os meus irmãozinhos lindos?

Os dois se entre olharam e me olharam de volta.

— O que você quer?

O Will perguntou e eu fingi minha melhor cara indignada.

— Não posso mais saber se os meus irmãos estão bem?

Eles me olharam novamente, eu me levantei e me sentei na mesinha de centro.

— Ok, Connor Rhodes.

— Não!

O Will falou indignado com o que acabei de falar, eu olhei para o Jay e negou com a cabeça antes de conseguir falar alguma coisa.

— Nem olhe pra mim, isso é um não.

— Qual é? Por favor!

— Nem pense, não o Connor.

— O Jay disse o mesmo quando eu falei do Antonio e nem era pra mim!

— Qual o seu problema com os nossos colegas de trabalho?

— Primeiro, Jay, o Antonio era pra Sil! Segundo, Will, o Connor é lindo, só me diz se ele namora.

— Não, você é minha irmã e enquanto eu puder tirar quem não presta do seu caminho, eu vou.

— Will, eu sou a pessoa que não presta.

— Ela está certa, Will.

Eu apontei para o Jay.

— Viu.

— Não, eu vou falar nada sobre o Connor.

— Você é um chato, Halstead.

— Isso não funciona quando se tem o mesmo sobrenome.

— Will, o Jay é o meu irmão preferido.

— Ouch, ainda não vou falar nada do Connor.

— Pelo menos eu tentei.

Eu dei de ombros e me sentei com eles no sofá novamente.

— Você deveria ser uma policial.

O Jay falou fazendo carinho no meu cabelo.

— Eu não aguentaria a sargento Platt um dia.

— Ninguém aguenta.

Nós passamos o resto da noite assistindo filmes, foi uma noite família, uma coisa que a gente precisava há muito tempo. Acordei com o Jay me chamando.

— O que foi detetive?

— Se você não levantar em dez minutos, o Boden vai te dar um belo sermão por ser uma bombeira e estar atrasada.

— Eu esqueci que tinha que trabalhar!

Levantei em um pulo e saí correndo para pegar minha roupa.

— Obrigada, Jay. Cadê o Will?

— Ele já foi, quer uma carona pro 51?

— Por favor!

— Te espero na sala.

— Te amo.

Terminei de me arrumar, então eu e o Jay saímos correndo igual duas crianças pelo prédio. Entramos no carro dele e fomos direto para o 51. Eu coloquei um pé dentro do quartel e o alarme tocou anunciando um acidente. Olhei para o Jay que acelerou o carro rindo da minha cara.

— Bom dia!

O Kelly falou rindo da minha cara igual o Jay, começamos o dia bem. O chamado acabou comigo no hospital, porque eu fui idiota e me cortei em um vidro. Me sentei em uma das macas e fiquei mexendo nas coisas até provavelmente o Will aparecer.

— Mais uma Halstead?

Eu ouvi alguém falar atrás de mim e logo vi o Rhodes entrando no quarto.

— Pois é, papai e mamãe Halstead acham que o número três da sorte. Pensei que o Will ia vir.

— Ele ia, mas eu vim antes, algum problema?

— Nenhum, doutor.

Ele sorriu e se virou para pegar as coisas para costurar meu braço.

— Um médico, um policial, uma bombeira, papai e mamãe Halstead também planejaram seus trabalhos complementares?

— Na verdade, não, eu sou a irmã, mas nova, queria copiar meus irmãos, mas não sabia que queria ser policial ou médica, então escolhi os bombeiros, salvo vidas e ando em um caminhão da hora.

O Connor se virou novamente e tirou as bandagens do meu braço.

— Algum motivo pro Will não me querer aqui?

— Ele não te quer aqui?

— Não, ele está nos olhando do balcão da recepção.

— É, eu tive essa conversa com ele ontem, ele não gostou.

Ele começou a dar os pontos no meu braço e eu juro que quase gritei de dor nesse caralho.

— O que foi que vocês conversaram?

— Eu perguntei pra ele se você é solteiro.

Falei apertando o lençol tentando manter uma linha de pensamento racional.

— Ele te respondeu?

— Sim, falou que não iria me dar a informação.

— Eu sou solteiro, caso ainda queira saber.

— Obrigada por responder.

Fiquei quieta, sofrendo com minha dor até ele terminar, o que não demorou muito. Ele terminou, jogou umas coisas fora, guardou outras, separou mais umas e voltou a parar na minha frente.

— Você está bem pra ir, só vou assinar sua alta e vou te esperar no Molly's as oito?

— Feito, mas não esqueça que eu tenho um irmão policial.

— Não vou esquecer.

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