Vidas de gato | Nick Stokes

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-Tchau, eu tenho mais coisas para fazer.

Falei rindo da cara de Nick que teria que ficar até mais tarde pelo motivo de que ele irritou o chefe e agora ele estava pagando pelo seu comportamento.

-Você vai me deixar aqui? Sofrendo com o Grissom e esse monte de relatórios?

Eu concordei e ri.

-Foi você que provocou o Grissom, não eu. Inclusive, ele me ama.

-Você é má, sabia?

-Sabia, agora eu vou comer pizza e assistir o jogo que você não vai poder assistir. Tchau, Sara.

-Tchau, (s/n).

Acenei para ele e saí do laboratório indo em direção ao estacionamento.

-Quando você vai falar com ela que você está apaixonado?

Sara me perguntou olhando (s/n) enquanto ela saia do laboratório.

-Cala a boca, ela nem saiu do laboratório direito, meu deus.

Ela riu deu de ombros.

-Ela não escutou, mas a minha pergunta ainda não foi respondida.

-Eu vou falar com ela na próxima folga, já que essa foi destruída pelo Grissom.

-Tem certeza? Porque a última vez que você falou que iria falar com ela, você simplesmente desistiu no meio do caminho.

-Não precisa me lembrar disso, eu estava em um momento complicado.

-Você estava bêbado.

-Mesma coisa.

Mais um dia de trabalho concluído, finalmente posso ir embora e encher o saco do Nick falando que eu assisti o jogo do time preferido dele enquanto ele está preso no laboratório, mas a felicidade do proletariado não dura muito, não é? Enquanto eu estava indo para casa meus pneus furaram, como um bom clichê de filme de terror. Desci do carro para saber como isso tinha acontecido e o que eu poderia fazer para concertar. Quando eu vi um tapete de tachinhas no chão, como os que a policia usa em perseguições, eu sabia que alguma coisa estava errada. Peguei meu celular e liguei para Nick, mas antes que eu pudesse responder a sua piadinha sobre eu não conseguir ficar dez minutos sem ele alguém colocou um pano sobre minha cabeça.

Mais de uma hora depois me amarraram em uma cadeira e tiraram o pano da minha cabeça. Pisquei algumas vezes para me acostumar com a luz, nesse momento eu ouvi uma risada conhecida e quando minha vista voltou ao normal eu vi Ciello de pé encostado na parede com um sorrisinho prepotente no rosto.

-Hora, hora, (s/n), quanto tempo.

-Ainda não superou?

Perguntei me ajustando na cadeira, tentando ver se alguma corda estava solta ou mal amarrada.

-Você prendeu o meu irmão.

-Ele foi burro, o que eu posso fazer?

Ele se aproximou e puxou minha cabeça para trás pelo meu cabelo.

-Você vai pagar por isso.

-É tanto faz, o Luc falou a mesma coisa e cá estou eu, vivissima.

Quando estava quase soltando minhas mão, Ciello meu deu um soco tão forte no rosto que eu apaguei. Quando acordei estava dentro de um jatinho, porque esses criminosos são tão ricos? Não é possível.

-Pronta para ir para Nova Iorque, querida?

Ciello falou rindo.

-Vai se foder, moleque.

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