Em serviço | Adam Ruzek

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— Ruzek! Você sabe que você é muito lindo, não sabe?

— Sei, o que você quer?

— Pega café pra mim.

O Ruzek riu e me olhou.

— Você esperou eu levantar pra me pedir?

— Na verdade, sim.

— Como você entrou pra inteligência com essa preguiça toda?

— Eu não sou preguiçosa, eu evito esforço desnecessário.

O Ruzek negou com a cabeça e entrou na cozinha, não demorou para ele voltar com o meu café, a essa altura ele já sabe como eu gosto.

— Obrigada, bonitão.

Sorri e voltei ao meu trabalho. Não demorou muito para o mouse achar o que precisamos, finalmente. Pegamos nossas coisas e fomos para onde faríamos a apreensão. Não foi nada muito emocionante, foi até bem fácil prender todo mundo. Saímos do prédio e eu me encostei em uma das viaturas para respirar um pouco.

— Já está cansada?

O Ruzek perguntou sorrindo.

— Não, você realmente acha que eu sou tão sedentária assim? Eu passei os teste para a polícia, sabia?

— Eu sei, mas eu acho que o Al ainda não sabe, então não fale perto dele.

Revirei meus olhos e ri.

— Você é ridículo, eu só estou deixando o meu coração voltar a bater normalmente.

— Comigo do seu lado? Isso vai ser difícil.

— Você se dá muita importância.

— Eu sou sincero, ou vai me dizer que o seu coração não bate nenhum pouquinho mais rápido do meu lado?

Ele chegou mais perto de mim e eu sorri.

— É exatamente isso que eu estou falando. Você pode sentir.

Peguei sua mão e coloquei sobre o meu peito para ele sentir o meu batimento cardíaco. Ele me olhou ligeiramente confuso e surpreso.

— Viu? Calma, como um monge.

— Você não presta, sabia?

— É só uma informação.

Eu soltei a sua mão, então ele a moveu para o meu ombro.

— Me diz o que você quer comigo? Esse joguinho não é justo.

Ri e olhei para o Voight que estava conversando com o Al a poucos metros, mas logo voltei a olhar para o Adam.

— Que joguinho?

Neguei com a cabeça, me fazendo de desentendida.

— Eu te odeio tanto, (s/n).

— Seu jeito de falar, eu te amo é estranho.

Ele riu e subiu a mão dele para o meu rosto.

— Seria muito errado eu te beijar nesse momento?

— Bom, estamos no meio de uma apreensão, o Voight está logo ali, sua ex noiva também está em algum lugar por aqui, então, sim, bem inapropriado para você me beijar aqui. Percebeu que eu não disse que você não deveria?

O Ruzek olhou em volta, olhou para mim e me beijou. Eu consigo sentir o olhar do Hank queimando na gente, eu sei que isso vai dar muito motivo para sermão, mas eu não estou no momento para pensar nisso. O Adam se separou de mim e concordou com a cabeça.

— Percebi.

— Depois do turno, vai fazer o quê?

— Jay e os outros estavam falando de ir no Molly's, mas eu não quero ir lá.

— Quer ir pra minha casa?

— Claro.

— Combinado.

Segundos depois ouvi alguém fingindo muito mal uma tosse, eu olhei para trás e vi a Burgess.

— Essa é a minha viatura.

— Claro, desculpa.

Ele deu um sorriso forçado enquanto eu me afastava do carro, ela entrou na viatura e foi embora.

— Isso vai render história, você sabe, não é?

Perguntei para o Ruzek que concordou.

— Sim, mas eu não me importo.

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