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Arcanjos são uns merdas | Gabriel | SPN

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Mais um dia normal no bunker, quero dizer, "normal", Cass, Sammy e Dean foram atrás de algumas coisa e eu fiquei em casa pesquisando sobre o meu caso, eu sou amiga dos Winchester, mas não vivo na sombra deles. Quando eles chegaram, eu estava quase dormindo no meio dos livros que estavam em cima da mesa.

— Hm, finalmente, por que demoraram?

— Encontramos alguém no caminho.

Dean disse e um cara baixinho com uma jaqueta de couro azul, cabelos bem arrumados e seus olhos eram como se os raios de sol batessem em um copo de whisky, ele é lindo.

— Sou Gabriel.

Ele me olhou com uma expressão muito safada e estendeu sua mão, quando eu coloquei minha mão sobre a sua ele a beijou como um conquistador barato.

— (s/n).

Eu falei e olhei para os meninos em busca de respostas.

— Hmm... Ele é o Arcanjo.

Sammy disse e eu quase engasguei com minha própria saliva.

— Oi?

— É o Arcanjo Gabriel, aquele da bíblia, irmão de Lúcifer, blá blá blá.

— Pensei que você fosse mais alto.

Disse olhando para ele, o Dean e o Sammy riram e o Gabriel me olhou com uma bitch face indignada.

— Olha, sem falar da minha altura aqui, obrigado.

— Por isso eu te amo tanto! Conseguiu ferir o ego de um Arcanjo em menos de um minuto.

O Dean disse e bagunçou meu cabelo.

— Enfim, temos que sair, cuida do meio metro por uns minutos?

— Sammy, ele é um Arcanjo, eu não posso ser a babá de um Arcanjo.

— Realmente, ela não pode ser minha babá, eu sou um ser que está aqui desde os primórdios, mas se quiser pode ser mais que isso.

Eu olhei para ele com cara de nojo, um pouco forçada, não vou negar.

— Não diga isso nunca mais.

— Ela não é a Rowena, Gabriel.

O Dean disse e eu olhei completamente surpresa para ele.

— A Rowena e ele? Meu Deus, isso é pior que um filme de terror.

Eu disse e os meninos saíram quase que correndo.

— Ei, voltem aqui!

Disse gritando e eles me ignoraram por completo.

— Agora somos só eu e você.

Ele disse sentando na mesa bem ao lado do meu computador, o qual ele fechou.

— Tá bom, senhor arcanjo Gabriel, longe das minhas coisas.

Disse pegando meu computador e o abrindo do outro lado.

— A qual é, não quer aproveitar? O bunker é só nosso.

— Primeiro, tenho uma política de não ficar com seres divinos e segundo, não.

— Com seres divinos não, agora com demônios meia boca pode?