Protetor | Hank Voight

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Eu acordei já querendo voltar a dormir, mas óbvio que não posso, as pessoas precisam de mim. Me arrumei e fui direto para o quartel, a Gabi já estava de prontidão para me contar sobre como a noite dela foi incrível, o que é meio estranho porque ela está falando do meu melhor amigo e na minha cabeça ele ainda é um bonequinho de porcelana intocado. Chamados vieram um atrás do outro, foi o dia mais cheio do ano até agora e eu estou acabada querendo ir para casa.

— Estamos indo para o Molly's, você vem?

O Casey perguntou e eu neguei com a cabeça.

— Quero um banho quente, se divirtam.

Dei um abraço nele, um tchauzinho para os demais e fui para o meu carro, acelerei e fui para o meu apartamento. Assim que cheguei, tirei minha roupa e fui tomar um banho, vesti meu pijama mais confortável, dei boa noite para as pessoas que eu estava conversando por mensagem e comecei meu caminho até a cozinha, quando eu vi uma sombra vir em minha direção, quando acendi a luz vi o Andrew.

— Oi.

— Isso é invasão de propriedade, saí daqui antes que eu chame a polícia.

— Boa sorte com isso, porque eu não vou embora.

— Andy, só vai embora, eu não quero mais problemas e você também não deveria querer.

— Blá bla bla, que seja.

Ele me pegou pelo meu cabelo e me puxou para o meu quarto, eu tentei gritar, mas ele tampou minha boca, em segundos eu estava com a boca tampada por silver tape e mãos e pés amarrados com o mesmo. O Andrew deu alguns socos no meu rosto e sorriu.

— Eu senti saudades. Acho que devíamos voltar, não sei porque você terminou comigo.

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Passei o dia pensando na (s/n) e na conversa que temos que ter, assim que o turno acabou eu liguei para ela, várias vezes e nada dela atender. Saí do escritório e fui até a Erin.

— Erin, pode tentar ligar pra (s/n)?

— Claro, ela não te atendeu?

— Não.

— Que estranho.

A Erin ligou algumas vezes e nada também.

— Hank.

O Al chegou perto de mim e me olhou estranho.

— O que aconteceu? Vocês parecem nervosos.

— A (s/n) não atende.

Falei e ele sacou o telefone.

— Vou tentar ligar pra ela.

Mais algumas tentativas e nada.

— Tudo bem, chega, vamos à casa dela saber o que está acontecendo.

Falei e todo concordaram. Chegamos na casa dela e ouvimos vários barulhos estranhos do lado de dentro. Nós três sacamos nossas armas e eu arrombei a porta.

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Ouvi um barulho estrondoso vindo da sala e em segundos vi o Hank, o Al e a Erin entrando no meu quarto. O Andrew saiu de cima de mim com as mãos para cima quando viu as três armas apontadas para ele.

— (s/n), você está bem?

O Al perguntou me soltando da silver tape.

— Eu vou viver, obrigada.

O Hank olhou para mim, olhou para o Andrew e guardou sua arma.

— Então esse é o Andrew?

Ele perguntou e eu confirmei.

— O mesmo.

— Que bom que pude conhecer ele.

O Hank deu um chute nas pernas nele, fazendo ele cair de joelhos no chão.

— Se importa?

— Fique a vontade.

O Hank encheu o Andrew de porrada, só não o matou porque a Erin o parou.

— Levem ele pra delegacia.

O Al saiu do meu lado, algemou o filho da puta e o levantou para levá-lo ao carro.

— Você está bem mesmo?

A Erin perguntou guardando a arma.

— Estou sim.

Eu sorri e ela seguiu o Al para fora. O Hank veio até mim e me abraçou.

— O que eu faria se não fosse você Hank?

O Voight negou com a cabeça e segurou o meu rosto com as duas mãos para me olhar.

— Não existe nenhuma possibilidade de você estar sem mim algum dia.

— Isso é você dizendo que me ama finalmente?

— Eu te amo, deveria ter falado isso antes.

— Deveria mesmo, mas eu te amo mesmo assim e você me deve uma porta nova.

Ele riu e concordou.

— Amanhã a gente resolve isso, tudo bem?

— Tudo ótimo.

Eu sorri e o beijei.

— Isso é um obrigada.

— Acho que preciso de mais agradecimentos.

— Você pode ter quantos você quiser.

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