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— Como foi a conversa? — Hyeon surge por trás da menor que em um estado de susto lança um olhar mortal.

— Tomamos um café, não era urgente, me disse ser um pretexto para que o fosse vê-lo — sorriu adentrando no elevador.

— Sério? — não parecia muito feliz — Por que não está usando o anel?

— Não estou acostumada com o peso dele — cospe uma mentira qualquer que nem a mesma acreditaria.

— Hum! Woozie lhe disse algo referente a organização e do que está acontecendo?

— Não — encarando os próprios pés.

Suspirou prosseguindo;

— Tinha uma ponta de esperança de que ele houvesse me pedido tempo para me contar, talvez dar-nos uma solução para esse problema, mas nada, apenas me disse banalidades!

— Tô vendo que vai sobrar para que eu resolva, como sempre! Sinto que desta vez não estamos entrando em uma simples 'briga' por território e sim uma rebelião.

— Gang-Tae me contou, continuo preocupada com quem tem feito a cabeça deles! — a porta do elator se abre e seguem para fora.

— Para se rebelaram desse modo..
Foi necessário prometer mais do que poderíamos oferecer. E se pode ofertar a ponto de abandonarem o medo, a opressão e o pacto, quem lhes recruta tem muito, muito poder.

— Pensei sobre isso e fiz um levantamento dos homens de poder que poderiam ter alguma ligação. Entre eles tem Marco e Angelo. São dois italianos da família Mancini, eram trigêmeos, aparentemente o terceiro morreu a muitos anos.

— A família Mancini teve tratos com a organização por muito tempo, pelo que Woozie me contou, eram amigos próximos de Ye-Jun.

— Então estão descartados. E voltamos a estaca zero! — o feixe de esperança dissipou, estavam novamente no escuro.

— Não se preocupe com isso, quando voltar de viagem verá que tudo foi resolvido — tocou seus ombros fazendo-a continuar a caminhada até seu apartamento.

— Como sabe da minha viagem? — destranca rapidamente, puxando-o para dentro.

— Gang-Tae me contou. Era pra ser um segredo? — sorriu fechando a porta com o pé esquerdo.

— Não — seu tom de voz abaixou drasticamente como se estivesse em dúvida.

— É proibido esquecer de mim nessa viagem! — estava empolgado com a ideia de vê-la.

— Como se isso fosse possível!

Balança a cabeça se livrando da memória da conversa de horas atrás. Sentia não estar fazendo certo em deixá-los em um momento crítico.

Se endireita na poltrona, agora observando o laranja forte do crepúsculo, sorriu com a imagem, sentindo o alívio inundar devagar seu coração. Sentiu paz naquele momento!

 Sentiu paz naquele momento!

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𝐑𝐄𝐃 𝐕𝐄𝐋𝐕𝐄𝐓 (Hiatus)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora