Todo sistema de segurança tem uma falha, o coração humano, e foi dessa falha que Hyeon se aproveitou para comandar o maior roubo já feito no mundo da jogatina. Acreditava não ter mais nada a dever, quando descobre que Ji-Hye, a falha de segurança do...
Entre uma loja e outra, não havia mais espaço no porta-malas do carro, Hyeon era um comprador compulsivo.
— Sim, dinheiro é pra gastar, e você gastou tudo em roupas mais bregas do que as que já possui! — implicou com uma cotovelada.
Era um contraste engraçado, Hyeon com o braço recheado de sacolas e Ji-Hye carregava apenas uma, de um vestido que lhe chamou atenção.
Se aproximam do veículo em silêncio, causando uma reação estranha no chofer, o homem alto e forte um em pulo esconde o celular e o que parecia ser uma escuta.
Ji-Hye agarra a camisa de Hyeon impedindo-o de prosseguir.
— O que foi, já desistiu do café na livraria? — se vira para olhá-la.
O homem lançou um olhar intimidador para Ji-Hye, ao passo que dá a volta no bentley preto, ainda mantendo seu olhar ameaçador.
— Ji, tá me ouvindo? — Hyeon tenta fazê-la falar.
— Quero voltar para a casa na praia. — se esconde brevemente do homem.
— Senhorita, dê-me seu fardo.. — seus olhos verdes penetram e estouram a bolha segura que Ji-Hye achava estar.
"Nãodeve confiar nem mesmo em sua sombra!" A voz de Woozie ecoou por seu ouvido, tão vivido e real como o calor do sol sobre sua pele.
— Preciso passar no banco, e então voltaremos para casa! — Hyeon tocou seu rosto concordando.
— Posso ter suas luvas? — pediu ao homem, que deu a ela um sorriso.
Repentino. Inesperado.
Rapidamente retirou o quepe de sua cabeça, e a pusera em si mesma, agora girando calmamente como se sua única bronca com o chofer fosse aquela peça.
— O que está esperando? Dê as luvas pra ela! — ordenou Hyeon.
Sem saída o impostor retira as luvas entregando a mulher que a guarda na sacola.
— Eu fiquei uma graça com esse quepe! — fingiu normalidade.
Ji-Hye sabia que precisava de amostras de seu DNA, e qualquer coisa lhe servia.
— Combina com a cor do seu vestido! — forçou um sorriso a mulher, agora guardando as sacolas faltantes no porta-malas.
— Eu sei! Não precisa andar tão formal assim! — Ji-Hye sorriu para o homem que mais se parecia um armário.
"Até porque não vai conseguir sair desta ilha!"
Adentrou no veículo sem esperar que o motorista lhe abrisse a porta.
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Mei não perdeu tempo, se aproximou de Yu-mi que a aceitou de braços abertos, não conseguia fazer amigas e se sentia abandonada por Ji-Hye.
