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—— O que esse cretino tá fazendo aqui?
—— ignora a presença nada agradável de Woozie.

—— Temia que não quisesse mais nos ver agora que está na casa de Gang-Tae. Então pedi que ele viesse para conseguirmos esclarecer toda a confusão e acabar com tudo de uma vez por todas.

—— Entendo que não queira me ver.. —— Woozie entrega a mulher as flores.

—— Não vai me comprar com rosas! —— aceitara o buque, mas o coloca sobre a mesa sem sequer olhá-lo. - Gang-Tae está exausto, e quer descansar, então, seja breve.

—— Eu tenho todo o tempo do mundo —— o antes mencionado rebate de fazendo-a revirar os olhos insatisfeita.

—— Depois da besteira que fez, não deveria nem mesmo estar aqui. — Woo olhou para Gang-Tae.

—— Eu quem o convidei, se está incomodado com a presença dele, vá embora! —— trata o homem com desprezo.

Woozie não a respondeu, mas se sentou ao lado de Hyeon que continuou calado, enquanto a música do ambiente troca para uma canção de Frank Sinatra, e alguns funcionários os olhavam como se algo grande estivesse prestes a acontecer.

—— Que brincadeira de mal gosto é essa? —— perguntou para Hyeon batendo as mãos na mesa.

Os olhares de Woozie e Hyeon se cruzam como se tivessem algo a falar, mas não possuíam coragem.

A luz do ambiente diminui, de modo que alguns funcionários traziam consigo refeições com formatos e conotações românticas, e pétalas de rosas brancas são jogadas sobre a toalha da mesa.

—— Que merda tá fazendo? O que que tá acontecendo? —— Ji-Hye sentia o desespero fluir, como um vulcão a entrar em erupção.

Hyeon se levanta da mesa, com uma expressão entristecida.

—— Onde vai? O que significa tudo isso?
——  Ji-Hye se levanta pegando no braço de Hyeon.

—— Estou deixando livre o caminho, para que tudo retorne do modo que deveria ser. Antes de eu atrapalhar tudo.

Ji-Hye acertou seu rosto com tudo, chamando atenção dos presentes.

—— Sempre fugindo né, seu covarde. Não disse que me ama? —— pegou na gola de sua camisa desesperada chorando novamente —— Tá me entregando pra ele outra vez.

—— Não estou te entregando a ninguém, estou me poupando, outra vez vai perdoá-lo e me crucificar como único culpado, portanto eu não estarei ao seu lado para ver. —— olhou nos olhos marejados da mais nova.

—— Eu o odeio tanto quanto Woozie. Doentes! —— solta Hyeon —— Sai correndo como fez em Las Vegas, não passa de um cão covarde.

—— Não sou covarde, sabe onde me encontrar. Eu já pedi perdão, e espero que me conceda, a menos que me queira perto, e volte a ser como a mulher que conheci, não voltarei a vê-la! —— Hyeon não olhou para trás, deixando Woozie sentado a mesa, enquanto Ji-Hye o observa sumir dentre as pessoas, com as mãos atadas, e uma expressão tão infeliz quanto a situação.

—— E você, não cansa de me humilhar?

—— Não foi minha intenção, queria agradá-la e mostrar que estou verdadeiramente arrependido. —— dissera enquanto a mulher se senta.

Uma risada assustadora ecoou dos lábios da mulher, que olhando nos olhos fizera uma pergunta;

—— O que te fez pensar que eu iria lhe perdoar tão facilmente, só por que me preparou uma surpresinha tosca? Que falta de criatividade, pétalas de rosas e Frank Sinatra? Hyeon já fizera isso, pensei que fosse mais original! —— bate a mão na própria testa —— Ah, eu me esqueci, Hyeon fizera de acordo com um roteiro ridículo, são tão patéticos que utilizam das mesmas técnicas falhas de sedução.

𝐑𝐄𝐃 𝐕𝐄𝐋𝐕𝐄𝐓 (Hiatus)Where stories live. Discover now