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A menina aguardava sentada sobre a beirada da cama, Hyeon sai do banheiro com a toalha enrolada na cintura, enquanto Ji-Hye detalha com os olhos suas tatuagens, um dragão sobre o lado do pescoço, rosas e uma arma entre elas, tinha um nome feminino do qual Ji-Hye decidiu não perguntar, embora houvesse lhe incomodado.

— Vai ficar me olhando, ou tomar logo um banho e trocar suas roupas? — Hyeon perguntou colocando a mão esquerda sobre a cintura.

— Estava reparando em como é uma mocinha rebelde, com essas tatuagens esquisitas! — se dirige ao banheiro.

— Vou te mostrar a mocinha! — fora até Ji-Hye que lhe dera um tapa no braço.

— Vá vestir uma roupa, e que não seja brega, ok? — fizera um joinha antes de fechar a porta do banheiro.

— Brega é você, meu estilo é avançado para seu cérebro de azeitona compreender! É autêntico.

— Tão autêntico quanto bancos pele de zebra em lowriders vermelhos! — retrucou e então ligou o chuveiro.

Hyeon revira os olhos indo até as sacolas de compras feitas a horas atrás na Prada Las Vegas Wynn, diferentemente dos seus outros ternos espalhafatosos em tons de vermelho, branco ou verde, usara de roupas largas e despojadas fugindo de seu habitual estilo formal contemporâneo.

Se deitou sobre a cama macia esperando que Ji-Hye terminasse, a mesma se recusou em pagar uma diária para dois quartos, decidiu que voltaria para casa naquela mesma noite, portanto levou consigo uma bolsa contendo um vestido cinza de cetim, de alças em correntes discretas e um salto baixo.

— Até você terminar de cochilar, a noite acabou! — Ji-Hye dissera se deitando na outra extremidade da cama enquanto teclava com um número salvo como 'asshole', o que seria um nome como; "cretino" ou um grande palavrão.

— Quem é o cretino? — apoiou a cabeça sobre as mãos, que tinha sustentabilidade em seu braço apoiado pelo cotovelo.

— O cretino é o Rosenberg, ele está gentilmente me lembrando que tenho deveres a cumprir com ele.

— Desliga esse celular, por que ainda mantém o número desse cara?

— Você não entende! — disse quando bloqueia a tela e vira seu rosto para olhá-lo.

— Ah eu entendo, e como entendo! — desviou o olhar da menina.

— Não entende não, não está acostumado com pessoas ruins como ele, então para ti, tudo vira uma fantasia da qual finge compreender.

— Pare de falar comigo como se soubesse quem sou! — se sentou.

Ji-Hye se levantou se sentando ao lado do rapaz tocando seu ombro.

— Eu sei que é uma boa pessoa! — dissera quando o rosto de Hyeon estava perto do seu. — Eu consigo ver!

Seus olhos puderam ver sobre Ji-Hye, era tão sincera que se sentia sujo e ruim.

— Todos veem o que você parece ser, mas poucos sabem o que você realmente é.

— Maquiavel?

— Deveria voltar atrás sobre estes achismos. — continuou com os olhos nos de Ji-Hye.

— Quer que eu lhe veja como um homem diferente do que é! — sopra sua testa tirando sua franja com o vento, fazendo Hyeon cair na real.

— É difícil me ver como um cara ruim?

— Sim, porque você não é! — a menina dissera se levantando, bagunça seu cabelo. — Se passa de leão, mas é um gatinho assustado, inofensivo.

𝐑𝐄𝐃 𝐕𝐄𝐋𝐕𝐄𝐓 (Hiatus)Where stories live. Discover now