Todo sistema de segurança tem uma falha, o coração humano, e foi dessa falha que Hyeon se aproveitou para comandar o maior roubo já feito no mundo da jogatina. Acreditava não ter mais nada a dever, quando descobre que Ji-Hye, a falha de segurança do...
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— Olha só, nosso diamante bruto chegou! — Rosenberg se levanta indo até Ji-Hye, que enxuga uma das mãos na barra da blusa.
— No que posso ajudá-lo, senhor Rosenberg? — fita seus sapatos lustrados quando o mesmo se aproxima.
— Quer me dizer o por que não está acompanhando-o hoje? — sua voz soava serena e sua expressão era branda.
— Dei um fora nele mais cedo! — simples e direta, como o tapa que acaba de receber.
— Como confiei em uma mulher que faz tudo errado? Você é toda do avesso. — pegara no queixo de Ji-Hye.
— Rosenberg, por favor.. pare! — Ji-Hye pedira com os olhos marejados.
— Sabe o que aconteceu com a minha última caixinha? — rodea em volta de Ji-Hye.
A menina guardou para si suas palavras, não era o melhor momento para responder a Rosenberg.
— Conta para ela Mike! — cutuca um dos capangas.
— A gente enterrou ele vivo, numa obra a duas quadras daqui! — a voz grossa como um trovão tinha um tom travesso, como se houvesse diversão em um ato tão cruel.
— Se é um trabalho tão simples, por que eu? Não pode vocês mesmo serem suas próprias 'caixinhas', eu nem ao menos uso essa tal chave.
— Você não é uma simples caixinha, me entende? — tocou o rosto de Ji-Hye delicamente como costumava a fazer.
— Não posso devolver a tal chave universal? — Ji-Hye retira a mão esquerda de Rosenberg de seu rosto.
— Vamos fazer um trato, se envolva com este sujeito e descubra o que ele faz aqui, trazendo informações relevantes você se livra da chave e a deixo ir embora deste cassino! — dissera oferecendo sua mão para um aperto.
— Não vai nem mesmo mencionar meu nome quando isso tudo acabar?
— Ji-Hye? Que trabalhava no Caligula's? Nem me lembro. — dissera fingindo não se lembrar.
— Ok, eu topo! — aperta a mão de Rosenberg, que a puxa para si mesmo.
— Mas caso contrário, eu ponho fogo na sua casa, vou esquartejar Lucy e todo restante de sua família, e quanto a você.. não queira saber seu destino... — acaricia seus cabelos e a solta.
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Hyeon observa Ji-Hye voltando ao salão sozinha, mas com uma expressão furiosa, dava para ver em seu rosto que seria capaz de cortar alguém ao meio.
Pisava duro enquanto retorna até a mesa, recupera sua bandeja, e retorna ao bar.
— Até que enfim, pensei que não teria mais bebidas por hoje! — Hyeon provoca com um sorriso cético, com uma expressão mais animada.
