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Ji-Hye continuava olhando nos olhos de Hyeon, enquanto o homem esperava de forma ansiosa que a menina aceitasse.

— Se tocar em mim sem minha permissão eu te corto! - Ji-Hye pega sua bolsa quando descem do carro.

— Você virá até a mim por vontade própria! Não tem como resistir a mim por muito tempo..

— Coitadinho, é um castigo para homens como você, não conseguir impressionar uma mulher!

— Se sabe, que tal acabar com meu castigo? — deu um sorriso.

— Eu aceitei essa palhaçada de proteção porque você me pós nessa, maldito dia que pediu aquela droga de bebida! — passam pelo hostess que indica um lugar reservado.

— Exatamente, não estou lhe fazendo nenhum favor, apenas tentando quitar minha dívida.

Jantaram com calma, mas em silêncio, não estavam progredindo como Hyeon havia pensado.

Toda aquela situação estava nomeada em uma pasta com informações sobre a mulher, que de início recebeu o nome como operação chave do coração, Ji-Hye era uma mulher ingênua com um artefato que poderia dar sucesso a seu plano, ou levar tudo por água abaixo.

— Tá me olhando assim por que? — pergunta de forma ríspida.

— Estou me perguntando por que Rosenberg acha que tem tanto direito sobre você.

— Como é curioso, não se cansa de ser tão atrevido?

— Se vou protegê-la quero saber do que ele é capaz! — estava sério e esperava que Ji-Hye lhe falasse a verdade.

— Não quero sua proteção, apenas me importo com Lucy, tendo sua proteção automaticamente ela estará protegida!

— Quem é Lucy? — levou a taça a boca.

— Minha amiga! É tudo que precisa saber.

— Ainda sim, quero saber tudo sobre Rosenberg, não custa nada me dizer.

— Querer não é poder, sua mãe não te ensinou isso?

— Não, porque tudo que quero eu consigo, inclusive você está na lista! — piscou para a menina que deu uma risada.

— Odeio homens prepotentes! Então exclua meu nome da lista.. — bebe do vinho quando Hyeon lhe lança um olhar sério.

— Tudo bem, acabo de excluí-lo! — disse quando se endireita na cadeira deixando o silêncio tomar conta.

Ouvia-se no ambiente uma música agradável, algumas risadas abafadas, e por mais que o tempo tenha passado, a menina ainda continua olhando para as luzes do Caligula's que lhe eram bonitas.

Ji-Hye já não se aguentava em pé, bebeu tanto que mal conseguia ver Hyeon em sua frente, ria absolutamente de qualquer coisa.

O mais velho abre a carta de comanda e deixa o dinheiro dentro, assim como a gorjeta e se levanta, oferece sua mão para a menina que a pega, Hyeon passa o braço delicadamente por seu corpo, firmando a menina a si, caminhando com cuidado enquanto a mesma ria tocando sua tatuagem.

— Por que tá me levando? Eu sei voltar sozinha! — empurra Hyeon que bufa com tamanho trabalho, era irredutível, a mais nova passara de uma adulta para uma criança birrenta em apenas uma garrafa de vinho.

— Nesse estado? Duvido muito! — ajuda a mais nova a adentrar em seu carro, colocando o cinto de segurança quando a mesma agarra seu rosto entre as mãos pequenas.

Seus olhos analisam o rosto confuso de Hyeon.

— O que foi agora? — o homem pergunta enquanto sente as mãos quentes de Ji-Hye segurando suas bochechas.

𝐑𝐄𝐃 𝐕𝐄𝐋𝐕𝐄𝐓 (Hiatus)Where stories live. Discover now