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Gang-Tae estava sentado sobre a cadeira lendo um dos livros que estava sobre a mesa, soltando logo que Ji-Hye chega, a mais nova fora até ele, que deu a ela um sorriso largo, conforme a mulher se aproxima seus braços se abrem e se encaixam em um abraço.

——Pensei que não ia voltar pedaço de estresse! —— o apertou no seu abraço, era bom vê-lo depois de algumas semanas.

—— Quase fiquei por lá quando lembrei que teria de vê-la outra vez! —— implicou recebendo um tapa como resposta.

—— Então já pode ir embora! ——o solta sem muita gentileza.

——É brincadeira, deixe de ser sensível. —— revira os olhos escondendo as mãos no bolso.

—— É seguro voltar? ——vai até o telefone no canto da mesa —— Traga dois cafés fortes, e não coloque açúcar no de Gang-Tae.

—— Quem diria que o cão de guarda me deixaria vir vê-la mais vezes. —— caminha ao lado da mesma a outra extremidade da sala, onde tinham duas poltronas aconchegantes.

—— Foi uma das minhas condições para perdoá-lo! —— dissera de jeito vitorioso se sentando a direita.

—— Vi sua mensagem sobre o apartamento novo, estou feliz que tenha conseguido ver as coisas de forma imparcial e agora é independente. —— sentou-se apoiando a perna esquerda por cima da direita.

—— Passar aquele tempo do seu lado me ajudou a ver muitas coisas, obrigada por isso. Por abrir meus olhos, tenho uma visão mais sólida do que represento aqui.

—— Não me agradeça por nada, foi um processo de evolução individual. Bem, na verdade, me dei a liberdade de passar por aqui pra dizer que o nosso negócio deu mais que certo.

—— Em parte deu errado, porque continua ficando por lá e volta poucas vezes! —— observou a porta se abrir devagar, logo a bandeja aparece em seguida o funcionário caminha até ambos deixando sobre a mesinha de canto copos grandes de café.

—— Não é seguro abrir a boate, e como tem fiscalizado o laboratório para mim, posso me dedicar a outras boates no sul.

—— Realmente, a policia tá na cola, agora que Min-Ho tá cada vez mais despeitado. —— reclama da atitude insistente do homem de tentar se deitar com ela.

—— Eu deveria castrar esse inútil. —— falou com certo tédio bebericando do café.

—— Ainda não confio em quem toma café sem açúcar! —— implica o homem relembrando da piada interna.

—— Não confio em quem tem vício em açúcar! —— rebateu zombeteiro mas em seguida sua face se torna seria.

—— Tá tudo bem? Ficou sério de repente! — segura o café entre as mãos.

—— Está sim, são pensamentos intrusivos apenas. —— respirou fundo ainda com uma expressão infeliz.

—— Não parece! Está nitidamente fora de órbita. O que tem te afligido? —— seu olhar mergulhou fundo na inconsistência de Gang-Tae.

—— Bem, por muitos anos quem dominava sobre os países asiáticos eram os clãs da Yakuza. Alguns se juntaram para tentar seguir nossos passos e tomar de nós o poder, falhando miseravelmente. —— deslizou o dedo pela borda do copo suavemente tentando se esvair de seu nervosismo.

Uma longa pausa ainda mais preocupante encontra espaço para se aconchegar no local.

—— Bem.. ainda continua assim, creio que Woozie não comentou ainda porque tratariamos disso em uma reunião com todos os dragões e seus protegidos!

𝐑𝐄𝐃 𝐕𝐄𝐋𝐕𝐄𝐓 (Hiatus)Where stories live. Discover now