43. Xeque-Mate♟️♟️

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—Você parece estar passando mal. Precisa de ajuda Marianne?

Ele levou a mão ao bolso.

—Nem um pouco...—Era só o que me faltava, —Mari pensou. Seu celular foi imediatamente desbloqueado por ela.

—Não parece bem de verdade Mari.

—Algum problema? —A loira perguntou, sobrancelhas erguidas, encarando-o totalmente impaciente.

—Talvez...—O loiro respondeu.

Breno se aproximou um pouco mais de Mari, enquanto olhava para os lados, certificando que estavam sozinhos.

—Não tocarei em você, não se preocupe.—Ele sorriu de leve, ostentando um ar superior.

—Ah, mas em mim, você não toca mesmo! e nem vai mais sacudir mulher nenhuma pelos braços e pescoço esfregando-as em paredes por buscar algo que você não pode dar, senão será como tocar em mim. Em mulher não se bate!

Breno nada disse. Apenas engoliu em seco e maneou a cabeça em negação. Percebeu que Maria sabia demais. 1 x 0 loira ele pensou.

Mas dali em diante, o placar seria difícil de ser acompanhado era ponto lá, ponto cá.

—Onde está a minha esposa?

—Se é sua, deveria estar com você, não?

—Cadê a Sheilla, Mari?

—Olha só, nem vem! no meu bolso é que ela não está. É melhor que pergunte-a.

—Você não aprendeu nada, né Mari?

—Da lição prática que você me ensinou? Talvez eu tenha aprendido sim...Já pensou? —Ironizou a loira.

—Não, não aprendeu. Escuta Mari, eu pareço estar agindo como um banana mas não sou um banana. Não sou um monstro, mas posso estar em breve agindo como um.

—Desculpe, mas não vejo onde eu me encaixo nesse tipo de comparação...

—Talvez seja porque você entende de encaixar de outra forma, não é? Já que está fodendo com a minha mulher constantemente...Se é que pode se chamar assim o que vocês fazem né.

Mari se concentrou. Quase riu de tamanha infantilidade. Queria dizer a ele que entendia sim, e muito, mas nem só de encaixe elas viviam...e que, quem ela estava pegando não estava reclamando. Mas enfim, respirou.

Ela sorriu. Ele pareceu ler totalmente seus pensamentos. E que bom. Certas coisas nem precisavam ser ditas.

—Preciso trabalhar Breno, Não quero ter esse tipo de conversa com você. EU não te devo satisfação nenhuma. Inclusive penso que não devia expor dessa forma, a mulher que diz ser sua.

—Nunca quis ser seu inimigo Mari. Sabe disso. Não conseguiu enxergar antes, e nem agora pelo visto. Talvez eu nunca precise ser loira. Mas tenha cuidado... Posso perder a paciência.

—Você está me ameaçando?

—Transou com ela ainda há pouco não foi?

—Pára com isso.

—Eu sei que sim, isso está impresso nesse seu rosto dissimulado, nesse seu sorrisinho torto safado, eu conheço-a. Dê um recado a ela. Diga que o marido dela quer vê-la...

—Eu não perco tempo dando recado, você sabe disso.

Marianne soltou impulsivamente.

—É claro que não. São duas vagabundas depravadas, doentes...você nunca perde tempo. Inclusive aproveite mesmo o tempo enquanto tem.

Between Us - SHARIOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz