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Thomas andava de um lado para o outro em seu dormitório, ainda nem havia olhado para relógio, mas sabia que era de manhã. Na noite anterior, Snape havia lhe procurado para avisar que o lorde das trevas estaria o esperando para o almoço. O sonserino não achou que o homem iria querer vê-lo depois de tanto tempo mantendo distância, estava nervoso. Seria a primeira vez que veria Tom decentemente, sobre o que eles deveriam conversar? Será que deveria pergunta sobre Louise? Será que os comensais sabiam sobre sua existência? Essas perguntas rondavam tanto a sua mente que estava começando a ficar ansioso.

  Uma batida foi dada me sua porta, ele balançou a varinha para destrancá-la e a pessoa entrou. Thomas deu um pequeno sorriso ao ver Snape, o homem vestia um terno preto e estava com os cabelos jogados para trás. O sonserino olhou para o espelho conferindo sua roupa. Ele vestia uma calça social preta, um casaco cinza de gola alta e um blazer, seu cabelo estava preso em um coque bagunçado deixando seus brincos de cobra amostra.

       — Achei que ainda iria se arrumar. — disse Snape.

       — Esta muito cedo?. — Perguntou Thomas. Snape conseguia sentir o nervosismo do afilhado.

        — Não, Temos que ir. — disse Snape. — avisei a todos os professores que iriamos resolver alguns problemas familiares que não podem ser adiados, foi dispensado de todas as aulas.

     — Ok. — disse Thomas, um pouco ofegante pegando morte e enrolando em seu pescoço. — Vamos logo.

      — Vai leva-la?— perguntou Snape.

     — Morte sempre está comigo.— disse Thomas, alisando a cabeça da cobra.

  Eles saíram da Sala comunal da sonserina e caminharam em direção à entrada do Castelo. Havia alguns alunos nos corredores e Thomas conseguia sentir o olhar de todos em cima de si, os estudantes o encaravam de uma forma tão estranha que ele nem queria saber o que estava se passando na mente deles. Quando chegaram na entrada, Thomas viu os gêmeos voltando do jardim, os dois ficaram de boca aberta ao ver o sonserino tão arrumado.

      — Está lindo, cobrinha. — disse Fred  ao passar do lado dele, Thomas sentiu seu rosto esquentar.

      — Lindo não, belíssimo. — disse Jorge, fazendo Thomas ficar ainda mais vermelho.

      — O-obrigado… — murmurou o sonserino, envergonhado.

  Snape revirou os olhos com toda aquela cena, seu afilhado conseguia ser mais transparente do que Louise quando o assunto era sentimentos.

     — Thomas… — o garoto encarou o padrinho. — temos que ir.

      — Ah, sim!. — disse Thomas, ele encarou os gêmeos e deu um sorriso. — até mais tarde, Fred e Jorge.

      — Até cobrinha. — disseram juntos.

   Thomas se afastou dos gêmeos e começou a caminhar para longe do castelo com Snape. Caminharam por alguns minutos até pararem perto do salgueiro lutador, o professor esticou o braço e o sonserino fez uma expressão confusa.

     — Segure.

  Thomas deu de ombros e segurou o braço do padrinho. De repente, ele sentiu como se algo o sugasse, era uma sensação horrível, sentia como se seu corpo estivesse sendo dividido e recolocado no lugar. Quanto sentiu um chão embaixo dos seus pés, soltou-se do padrinho e virou o rosto para o lado, vomitando todo o conteúdo que tinha no estômago.

     — Que merda foi essa?. — perguntou Thomas ao terminar.

      — Acabamos de aparatar. — disse Snape. — você se acostuma com o tempo.

O Herdeiro do lorde das trevasWhere stories live. Discover now