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   Snape estava surpreso, ele lembrava que quando Thomas nasceu Louise sempre dizia que deveria escrever um testamento caso algo acontecesse com ela. Severus tinha quase certeza que a amiga sábia que iria ser morta e não veria Thomas crescer.

       — Podemos ler?. — Perguntou Thomas.

     — Claro.—Sliper abriu o pergaminho e o virou na direção dos bruxos. — apenas passe sua mão por cima, senhor Marvolo.

  Thomas soltou um suspiro pesado e passou a mão levemente por cima do pergaminho. Em seguida, letras perfeitamente desenhadas começaram a aparecer e a forma frases. Com o pergaminho já completa, Snape o pegou e começou a lê-lo em voz alta.

                TESTAMENTO

  Eu, Louise Layé Miller, encontrando-me no meu perfeito estado mental e mágico, sem qualquer tipo de coação ou induzimento, tomei iniciativa de fazer esse Testamento. Agora passo a manifestar minhas declarações de última vontade:

  Todos os meus bens, composto por 213 cofres na França, 7 terrenos, com 3 deles também sendo na França, artefatos mágicos e 172 pesquisas sobre criaturas mágicos, devem ser dados para meu Filho e único herdeiro, Thomas Marvolo Layé Riddle.

  Para o progenitor do meu herdeiro, Tom Marvolo Riddle, deixo todos os meus livros sobre arte das trevas e minhas pesquisas sobre Maledictus.

Para Bellatrix Lestrange e Severus Snape, Padrinhos de Thomas, deixou a tutela do meu herdeiro até que ele complete a maioridade bruxa.

    Dou, assim, por conclusão esse meu testamento testemunhado pela deusa Magic e marcado com a minha magia.

  Assinado, Louise Layé Miller.

           30 de junho de 1980.

   Thomas fez uma expressão surpresa, então era por causa daquilo que não podiam ver quem era seu Guardião mágico, ele não tinha um, então estava selado para que ninguém pudesse ser colocado.

       — Então eu sempre tive sua tutela. — disse Snape surpreso. — Ela sabia que Tom não poderia cuidar de você caso algo acontecesse com ela… Então ela deu para mim, e sem me avisar!.

       — Acho que vou ganhar uma permissão para Hogsmeads. — disse Thomas sorrindo. — e a carta?.

       — Hum, acho melhor que você leia. — disse Snape o entregando o papel perfeitamente dobrado.

  Thomas pegou o papel e o desdobrou cuidadosamente. Em seguida, começou a lê-lo.

Querido Thomas,

Me desculpe por deixá-lo, não foi minha intenção, não pude fazer nada para atrasar minha partida. Mas espero que esteja bem, sei que Severus e Bella estão criando você como se fosse um filho para eles. E Se você já estiver em Hogwarts, estou orgulhosa de você e feliz por entrar em uma das casas(espero que seja a Lufa-lufa, tom sempre diz que você será uma cobrinha).

  Espero que Tom esteja te tratando bem. Ele não é bom em demostrar sentimentos, então não seja muito duro com ele, mas caso precise(já que ele às vezes é um cabeça dura), ameace jogar o livro preto na água.

É um pouco estranho escrever uma carta de despedida enquanto vejo você brincando no tapete com uma cobra e um leão de película que foi presente de Sirius, rio só de lembrar que Tom quase surtou quando lhe contei do leão de película.

  Opa, você começou a chorar, parece que está na hora de alimentá-lo.

  Lembre-se meu pequeno rubi, eu sempre estarei com você onde quer que vá. Minha mágica e a Deusa sempre irão lhe proteger…

  Eu te amo até depois da morte.

Sua mãe, Louise.

      — Mamãe… — Thomas murmurou com um pequeno sorriso e lágrimas escorrendo dos olhos. — eu também te amo…

      — Senhor Marvolo. — Thomas encarou Sliper. — preciso lhe entrega seu anel de herdeiro.

     — Anel de herdeiro?. — Perguntou Thomas, confuso. — para que serve?.

      — Bom, Famílias ricas de bruxos antigos tinham costume de dar anéis de herdeiro para seus filhos. — disse Snape. — isso os protegia de feitiços da mente, maldições, …

       — Sim, e agora podem ser usados para pagar suas compra, foi um ajuste que fizemos. Você apenas deve encostar com o brasão na nota. — disse Sliper colocando uma caixinha de madeira que estava em sua gaveta em cima da mesa.

       — Minha mãe fazia parte de uma família rica?.-perguntou curioso.

       — Achei que soubesse. — disse Sliper. — os Layé foram a terceira família mais rica toda França, e também eram descentes de Veelas.

     — Quê? Eu ouvi bem? O senhor disse Veelas?. — Perguntou Thomas.

     — Sim, sua bisavó era uma Veela. — disse Sliper. — pelo que me lembro, essa herança pulou algumas gerações, e acabou indo para você.

      — Mas Louise era Trouxa!. — disse Snape, espantado.

      — Sim. Mas isso foi devido a Laurie e Jean, os Layé mais conhecidos. — disse Sliper.— Laurie morreu tragicamente de Varíola de Dragão e Jean se apaixonou por uma trouxa, onde tiveram filhos que também se apaixonaram por trouxas até que chegou em sua mãe…

      — Isso é um pouco confuso. — disse Thomas e Snape concordou.

      — E o gene de Veela?. — Perguntou Snape.

     — Bom, Laurie e jean tinham sangue veela, muitos diziam que foi devido a sua mãe. — disse Sliper. — como a linhagem de Jean foi composta por apenas trouxas, o gene ficou adormecido até chegar em sua bisavó e depois até você.

       — Então é por isso que muitas pessoas sempre estão olhando para você, é o seu charme veela. — Snape concluiu. — e por isso que as Veelas não te afetam.

      — Mas apenas isso, seu lado veela não afetará em nada. — disse Sliper dando um sorriso. — apenas sempre terá uma beleza um pouco acima do normal.

      — Hum.. Isso explica muita coisa. — disse Thomas em uma pose pensativa. — bem… é o anel.

      — Aqui.—Sliper abriu a caixinha. Thomas fez uma expressão maravilhada ao ver um anel prata na pequena caixa, ele era fino e tinha na sua frente a imagem de duas flores, uma virada para cada lado, e uma varinha no meio delas. — esse é o brasão dos Layé.

      — É lindo… — disse Thomas pegando o anel com cuidado e o colocando no dedo indicado da mão direita. — muito lindo.

      — Agora você é oficialmente Lorde da antiga casa dos Layé. — disse Sliper. — bom, acho que já acabamos.

      — Meu deus, estamos fora há muito tempo!. — exclamou Thomas, ele havia esquecido totalmente de Hogwarts.

      — Merda! Temos que ir rapidamente. — disse Snape se levantado e indo até a lareira.

        — Até, Senhor Sliper. — disse Thomas indo até a lareira. — que seu ouro sempre cresça…

  Sliper fez uma expressão de surpresa, não esperava ouvir de um simples garoto o lema dos duendes.

      — Que seus inimigos caiam diante ao seu nome… — disse Sliper antes deles sumirem no fogo verde da lareira.

O Herdeiro do lorde das trevasWhere stories live. Discover now