Fictício. Sheilla Castro e Mari do Vôlei.
Após anos de silêncio e boatos, foi confirmado real o relacionamento que marcou uma legião de fãs do pioneiro e ainda vivo, o lendário ship SHARI.
Descubra mais sobre a história de amor que marcou uma geraçã...
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Rio de Janeiro, Brasil Dias atuais
A equipe do programa Globo Esporte, da Rede Globo de televisão estava posicionada. Em breve, iniciariam a gravação.
A gravação especial e externa em questão, seria num pub badalado que movimentava a noite do Rio de Janeiro. A movimentação da equipe já atraia a atenção dos clientes e transeuntes daquela rua carioca, a Olegário Maciel.
A ex ponteira da Seleção Feminina de vôlei, Marianne Steinbrecher, a Mari do vôlei, não disfarçava seu desconforto ao pensar nas câmeras, que em breve, buscariam por ela. "O que não se faz por amigos?" Pensava ela.
A ex libero, Fabi Alvin, a Fabizinha, era só alegria. Para ela, atualmente apresentadora esportiva que a maior parte do tempo gravava em estúdio, a gravação externa, com suas amigas, do seu saudoso "bonde das campeãs olímpicas" e ainda de quebra tomar um drink, era o programa perfeito.
—Pelo amor de Deus fica parada, loirão, depois a galera zoa a sua voz de taquara rachada e voce reclama.—Debochou Fabi arrumando o microfone na roupa de Mari.
—Como se eu me importasse. Eu odeio microfone, essa luz, essa coisa toda e você bem sabe. Nem sei como me meto nessas suas idéias viu gnomo? —Mari disse revirando os olhos azuis, levemente vermelhos.
—Ah gente, para com isso, e anda logo! tô agoniada já. Tô bonita? —Perguntou Paula Pequeno, a também ex ponteira da seleção brasileira, com sua bela voz inconfundível.
Consagradas em suas camisas, Mari pela número 7 e Paula pela número 4, elas ficaram conhecidas carinhosamente por M7 e PP4.
—Meninas tô emocionada, acho que devíamos cantar na hora de encerrar hein, Fabi? Pp4 canta M7 toca! Uma saudade de vocês, dos velhos tempos. Disse Walewska, ex central da seleção, enquanto conferia seu olho esfumado tipo noite, ornando com sua saia preta, em couro, escolhida para aquela ocasião da gravação.
Mari, secou as mãos frias e suadas na calça, bem atenta à movimentação de cada membro da equipe do programa esportivo.
—Ah Marianne, porra sempre assim. Larga de timidez. A enxurrada de elogios que você recebe em vídeos deviam te encorajar e...—O diretor chamou Fabi, cortando sua fala e elas começaram a gravação. Depois, com as câmeras desligadas e tudo gravado, as meninas relaxaram.
—Puta que pariu meninas, é difícil não falar palavrão ou tocar em assunto que não deve falando com vocês viu? conversa gostosa, tanta alegria que até esqueço às vezes que tá gravando!—Disse Fabi, bebendo a perder de contas qual era a ordem de seu copo.
—Ufa! —Mari desabou no sofá roxo, tirando o blazer, e abrindo dois ou três botões de sua camisa, voltando a ser ela mesma.
—Certeza que não estamos atrapalhando você dona empresária? —Brincou Paula com Mari, sua amiga amada, de uma vida toda.
