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No último fim de semana do fim do semestre, o céu clareou de repente até atingir um branco leitoso e ofuscante. No interior do castelo, havia um rebuliço de natal no ar. Flitwick, professor de feitiços, enfeitou sua sala de aula com luzes pisca-piscas que, quando foram ver, eram fadas de verdade. Os alunos estavam satisfeitos discutindo os planos para as férias de natal. Tanto Theodore quanto Draco estavam decidindo ficar em Hogwarts, embora Draco dissesse que seria deserdado por falta o Yule, e Theodore insistisse na mesma coisa. Thomas estava feliz; sabia que os amigos estavam fazendo isso para que ele não passasse o natal sozinho.

Todos já estavam se arrumando para o último passeio em Hogsmeade. Thomas se despediu de seus amigos e caminhou sem rumo para fora da sala comunal, queria ler o livro que havia pegado na biblioteca sobre Guardiões mágicos e testes de herdeiro em um lugar calmo. Estava usando seu mapa para encontrar esse lugar até que viu as pegadas dos gêmeos com as de Harry, eles estavam parados em frente a estátua da bruxa de um olho só. Como um garoto curioso, correu para lá o mais rápido que pode e conseguiu chegar na hora que os gêmeos fechavam o mapa para Harry.

          — Thomas!. — Harry exclamou enquanto tentava esconder o mapa em suas costas.

      — Olá, cobrinha Sexy. — disse Fred com um sorriso de lado.

      — Sentiu nossa falta e veio nos procurar?. — Perguntou Jorge.

        — Vim ver o que estavam fazendo. — disse se aproximando. — sei do mapa, Harry. Os gêmeos me deram uma cópia.

     — Incrível, não é?. — disse Harry olhando para o pedaço de pergaminho. — os gêmeos me disseram que essa estátua é uma passagem que da no porão da Dedosdemel.

     — Eu sei, vi os gêmeos saírem daqui muitas vezes. — disse Thomas. — deduzi que fosse uma passagem para Hogsmeade já que eles vivem com doces.

     — Nossa cobrinha é tão inteligente. — disseram os gêmeos afundando os rosto no pescoço de Thomas, o sonserino ficou vermelho rapidamente.

     — Weasley!

  Os gêmeos sorriram satisfeitos, gostavam das reações que provocavam no sonserino.

      — Bom, já está na nossa hora. — disse Fred. — se comportem.

      — Vejo vocês em Hogsmeade. — despediu-se jorge, piscando.

Os gêmeos saíram, deixando Thomas e Harry em um estranho silêncio. Thomas olhou para o grifinório, ele tinha uma expressão pensativa no rosto enquanto abria o mapa. O sonserino puxou sua varinha, a tocou em uma pedra e sussurrou um Dissendium. Na mesma hora, a corcunda da estátua da bruxa se abriu o suficiente para uma pessoa passar.

        — Vamos para Hogsmeade!. — disse Thomas sorrindo.

       — Como você fez isso?. — Perguntou Harry com os olhos arregalados.

      — Está no mapa. — Thomas apontou para onde a palavra aparecia. — vamos logo, Flich está vindo para cá.

Antes que Harry pudesse dizer algo, Thomas o puxou para passagem. Eles deslizaram um bom pedaço no que parecia um escorregador de pedra e aterrizaram em um chão úmido e frio. Levantaram-se, e olharam em volta. Estava muito escuro. Harry ergueu a varinha e murmurou:

       — Lumus!.

  Viram que se encontravam em uma passagem terrosa. Thomas sorriu animado, seu coração batia rápido, ele agarrou a mão de Harry e eles começaram a andar. A passagem mais parecia uma toca de Coelho gigante. Eles caminharam depressa por ela, tropeçando aqui ou ali no chão irregular, Harry segurava a varinha com firmeza à sua frente e segurava a mão de Thomas que estava logo atrás o guiando.

O Herdeiro do lorde das trevasOnde histórias criam vida. Descubra agora