Capítulo 4

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Milo Giordani

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Milo Giordani

Por onde passei o rastro de água e sangue desonravam os tapetes egípcios elegantes que dignificava os corredores do Copacabana. Olhares curiosos perseguiram-me enquanto caminhava para o elevador restrito, retirei a adaga do coldre. O som estridente da ponta afiada a penetrar a gaiola em vidro ressoou pelo ar, logo ramificações inundaram a superfície das portas duplas em vidro que se abriram para o julgamento que começaria em breve.

Os membros do Cartel usufruíam dos segundos de diversão a bebericar os seus vinhos de Portos de edições limitadas, cerveja e rum.

Esteban não disse nada, mas seu olhar dizia que ele sabia o motivo das minhas roupas ensanguentadas. Esli entregou-me uma taça a conter gelo e um líquido âmbar, precisava daquele maldito tiro de rum.

- O próximo filho da puta que tocar num único fio de cabelo de García amanhecerá sem o seu pau. O farei comer em pequenos pedaços o seu membro enquanto enfio a adaga no seu cu. - Estava possuído ao fitar o cobrador de imposto, Simon Cowell.

- Lembro que Facundo a deixou ao meu critério. - O bastardo do Cowell não era homem suficiente para me enfrentar, então o seu defensor particular Castel tomou as suas dores. - Ela não é acompanhante de luxo. É uma puta, Giordani. A boceta dela não vale esta fúria.

- As minhas ordens foram claras quando disse que não a queria no Copacabana. Isabel é funcionária do bar, exclusiva.

- Isso não a impediu de ser fodida a primeira vez... - Castel tomou um gole do seu vinho a trocar um olhar intensivo com Facundo quando engoliu de volta a sua grande e secreta informação. - Doze anos passaram-se e uma bala ainda não foi projetada no cérebro desta puta asquerosa. - Cuspiu dentro da sua taça. - Se não tens a coragem para matar Isabel, farei isto por você, chefe. Ela é apenas um depósito de esperma, Giordani. A hora de se encontrar com o barão da morte já passou.

Minhas mãos enluvadas se forçaram em torno do seu maldito pescoço, podia sentir a vibração forte mesmo através do couro. Retirei uma semiautomática do coldre, inseri o cano na sua cabeça pronto a disparar. Um dos meus homens teria que reuni aquilo que um dia foi os quatros lobos cerebrais do Castel espalhados por este maldito escritório.

- Da próxima vez que pronunciares o nome da Isabel ficarás sem a porra da língua, Castel. - Meu sangue fervilhava, Timo bateu suavemente nas minhas costas. Um dos seus hábitos que me trazia de volta a superfície em momentos como este.

Soltei o homem nefasto das minhas garras enluvadas, ele ainda mantinha um olhar arrogante. Maldito!

- Temos guerras mais importantes a travar. - Dario interrompeu a entregar uma lista de estradas interceptadas pelo Cernuno MC a desviar a rota de entrega de armas e drogas.

- O caralho que temos! - Evoquei para o silêncio total do julgamento. - Vídeos são gravados nos quartos do Copacabana e vinculados a um site de pornografia mundial.

Em Córdoba não há flores - Filhos Do Cartel Do Sul 1 Where stories live. Discover now