CAPÍTULO 11 - MARIELLE E A PRIMEIRA FUGA

8 1 0
                                    

O general Aaron Von Plauen saiu de sua sala no pátio do quartel do castelo indo em direção à sala de Karvelis. Fora convocado para uma inesperada audiência. A ansiedade e o vento gélido chicoteavam seu ânimo.

- General bom dia, queira sentar-se! Falou o bispo calmamente.

- Pois não vossa eminência, às suas ordens!

- Quero que vossa mercê prepare com urgência uma carruagem segura, e escolta! Disse sem delongas.

- Por certo, para quem, e qual o destino?

- Para a jovem enfermeira, nossa cativa!

- Marielle?

- Sim, ela mesma. Será deslocada daqui para Marienburg. Também preciso que essa carta seja entregue ao Grão-Mestre, em mãos. Nem para o voivoda, nem para o xerife, mas diretamente ao Grão-Mestre, compreendestes?

- Mas vossa eminência, qual a razão para levá-la para tão longe? Tenho para mim que ela está perfeitamente segura aqui! Respondeu Von Plauen, o tom de voz era suplicante.

Nesse momento Karvelis silenciou e olhou Von Plauen com mais atenção, entregou-lhe a carta, mas a linguagem corporal, bem como o tom de voz na resposta revelara tudo o que o bispo já suspeitava a algum tempo.

- Tens algum especial interesse na senhorita enfermeira, caro General?

- Não, como, não Vossa Eminência, por que a pergunta?

- Pareceis bastante interessado em mantê-la aqui? Cutucou Karvelis, para em seguida complementar.

- Devo preveni-lo caro general que não nutras qualquer sentimento em relação à essa moça. Como prisioneira do Império e filha de um dos nossos maiores traidores, ela só permanecerá viva enquanto tiver algum valor para nossa causa. Agora, sem mais questionamentos, prepare a saída da moça de Balga o mais rápido possível! E dizendo isso acompanhou Von Plauen até a porta, fechando-a bruscamente.

O General ficou abalado com a informação, não concebia ficar longe de Marielle. Começou a suar frio. Tudo que havia planejado para ela estava indo por água abaixo. Seguia para sua sala nos quarteis da ala sul quando uma ideia o tomou de assalto. Mudou bruscamente de direção.

 Mudou bruscamente de direção

Hoppla! Dieses Bild entspricht nicht unseren inhaltlichen Richtlinien. Um mit dem Veröffentlichen fortfahren zu können, entferne es bitte oder lade ein anderes Bild hoch.

A noite caiu rápida e fria. Marielle acompanhava pelas pequenas janelas perto do teto, a mudança da luz para as trevas. Sentada na mesa de refeições, ficava remoendo planos de fuga que se tornavam cada vez mais impossíveis com o passar dos dias. Não cabia mais em si, a ansiedade da impotência a devorava. Levantou-se nervosa e começou a caminhar pela cela. Ao aproximar-se da porta, pôde ouvir uma conversa nos corredores da masmorra.

- Pode ir soldado, estais dispensado! Disse uma voz conhecida.

- Mas general não há necessidade, posso ficar de prontidão aqui durante sua visita!

Rayd e a lua do caçador Volume 2 - O NecromanteWo Geschichten leben. Entdecke jetzt