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POV Madison

— Oi meu nome é Nick, posso te pagar uma bebida?

Será que aceito? Bom, não dá pra recusar bebida de graça... e, convenhamos, ele é gato.

— Oi, meu nome é Madison ... E eu deixo você pagar uma bebida para mim — digo com um sorriso e o garoto logo se anima.

— Oi, meu nome é Madison... e eu aceito você me pagar uma bebida —  digo com um sorriso, e vejo os olhos dele se animarem instantaneamente.

— Beleza, espera aí que eu já trago algo. Alguma preferência, Madison? — pergunta, enquanto se afasta com confiança.

— Não, pode ser qualquer uma! — o garoto assente

Fico observando enquanto ele some entre a multidão, e logo depois o vejo voltando para a pista de dança, segurando dois copos nas mãos.

— Aqui está! Peguei essa daqui... — ele me entrega a bebida, e eu noto que é um Sex on the Beach.

— Adoro essa, é uma das minhas favoritas — digo, olhando para a bebida, que por algum motivo parecia mais avermelhada que o normal. Fico encarando o copo por um instante e noto algo borbulhando ali dentro.

Ala, o gatinho está tentando me dopar — penso — Que cara patético... nem nisso ele consegue ser eficiente.

— Ah... Nick, certo? — pergunto, ele assente — Na próxima vez que você tentar drogar alguém, tenha certeza que a droga esteja totalmente dissolvida — falo, segurando o riso e mantendo o olhar firme.

— O... o que ? Eu não est... estava tentando te drogar Madison — diz com a voz trêmula.

— Ah, Não estava? Então dá um gole amor — estendo a mão, entregando-lhe o drink, mas rapidamente o garoto da um passo para trás.

— Ah ... é que eu não gosto dessa bebida — Franzo a testa — bom, deu a minha hora, tchau Madison a gente se vê — o garoto saí correndo dali e eu começo a rir comigo mesma. O que acabou de acontecer?

Eu estou rindo por que é cada coisa que chega a ser piada.

A única coisa boa em ter um pai que comanda a máfia, é receber treinamentos de defesa e ser criada desconfiando de tudo e de todos, o cara que me treinava sempre me dizia que por eu ser filha de um cara igual ao James eu preciso desconfiar de qualquer coisa e observar tudo ao meu redor. Vou ser sincera que isso já me salvou de ser drogada algumas vezes.

Comecei meu treinamento de auto defesa com 8 anos, quando tentaram me matar pela primeira vez. Eu odiava treinar, eu só queria brincar de Barbie e assistir desenho mas agora virou umas das minhas maiores paixões. Eu amo lutar, saber me defender me faz sentir 100% mais segura, sem contar que eu posso descontar toda a minha raiva nos ringues.

Desde sempre me falavam para não aceitar nada de gente que eu não conheço porque poderia estar batizado. Eu sempre aceito só para ver até que ponto a pessoa consegue chegar, geralmente não é muito longe não... Eu adoro fazer isso, a parte mais legal é falar que eu sei que a bebida está batizada, elas ficam com cara de cu, assustados e saem correndo. E quando tentam se explicar, eu falo que eu vou mandar os homens do meu pai atrás deles e de suas famílias, só para colocar um medinho e para deixar claro que nunca se deve tentar fazer algo com a gatissíma Madison Castellano.

Depois desse lindo ocorrido eu decido sentar um pouco nos sofás que tinha ali. Caralho esses saltos estão me matando, devia ter trazido uma havaiana, meus pés agradeceriam.

Brincando com a morte- Vinnie HackerWhere stories live. Discover now