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POV Vinnie

Entro no galpão e me deparo com três caras amarrados e Anthony em pé e com uma faca na mão.

— Eai cara — digo me aproximando de Anthony

— Eai Hacker — o garoto responde com um sorriso no rosto — Aqui estão os caras que estão traindo os Scorpions — vejo os três sentados em cadeiras de madeira e acorrentados.

Anthony aponta para o garoto que estava no lado esquerdo

— Aquele ali é Billy Moore, contava sobre todos os detalhes de cada carregamento que recebíamos para James... local, horários, carga, valores... enfim tudo — diz e eu o encaro com um olhar mortal, Anthony aponta para para outro garoto — Mattheo Lewis, cada passo que vocês davam ele informava Castellano, por isso sempre tinha alguém atrás de vocês em qualquer lugar.

— Agora o que eu estou mais ansioso — falo e olho para Dylan.

— O principal informante Dylan Hamilton, ele tinha contato direto com James, foi ele que disse sobre a fábrica, falou que Madison estava com o celular do cara que vocês mataram e todas essas porra.

— Vai ficar para assistir o show, Anthony? — pergunto e o mesmo ri

— Queria, mas eu preciso resolver uma merda que o Andrew fez — fala e eu olho confuso — Nada com que você precise se preocupar.

⚠️ Atenção, se você não se sente confortável em ler cenas de violência, tortura e sangue, sugiro que pule essa parte! ⚠️

— Tudo bem então — Quando eu escuto a porta do galpão se fechando, eu me viro e vou em direção de uma mesa enorme que tinha logo ali, tiro a lona que estava por cima e na hora que eu vejo todos aqueles instrumentos de tortura, meus olhos brilham — Vou direto ao ponto — me viro para os três acorrentados — conte-me o que sabem e darei a vocês uma morte rápida, me estresse e farei a questão de dar a vocês uma morte bem lenta e será um prazer vê-los se afogando no próprio sangue.

É engraçado ver aqueles que juraram lealdade e respeito a mim, mas tramam por minhas costas, olharem uns para os outros assustados. Com exceção das respirações ofegantes o lugar é completamente silencioso, por isso quando eu começo a caminhar o barulho dos meus sapatos ecoam. Meus passos são calmos e minha feição é neutra, por mais que eu esteja fervendo de raiva, preciso manter meu olhar sério.

Sem dizer uma palavra, me aproximo de Billy. A corrente em seus pulsos o mantém preso ao chão e as cordas em seu tornozelo o impedem de se mexer.

— Desde quando vocês estão traindo os Scorpions? — pergunto com tranquilidade, observando seus olhos se arregalarem, mas nenhuma palavra sai de sua boca — Muito bem, qual eu uso primeiro? — vou em direção da mesa e pego uma adaga, volto até Billy e enfio o objeto na sua coxa esquerda, seu grito ecoa pelo galpão inteiro — Vou perguntar de novo, a quanto tempo vocês estão traindo os Scorpions? — quando percebo que ele não ia falar, começo a girar a adaga em sua coxa e agarro seu cabelo para que possa me encarar, giro mais uma vez e afundo a lâmina mais um pouco.

— TA — grita ofegante e eu paro de girar — Fa... Faz mais ou menos... u...um mês!

— Mais ou menos um mês em...— rio com deboche — Quais locais que recebemos nossos carregamentos você passou para Castellano? — pergunto e o único barulho naquele galpão era a respiração ofegante de Billy — Como decidir — Tiro a adaga da sua coxa esquerda e finco na direita com toda minha força.

Brincando com a morte- Vinnie HackerOnde as histórias ganham vida. Descobre agora