Capítulo 122

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– O meu irmão sabia

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– O meu irmão sabia. – ele comenta – Na verdade, os meus tios também. E a Sofya e o Bailey. Todos me ajudaram a pensar e organizar essa surpresa.

Dou risada, boquiaberta com o que acaba de confessar. Bebo mais vinho. Pelo jeito, a Soso não vai surtar quando eu contar que estou casada. Bem, mais ou menos.

– Ora essa. Quer dizer que foi um grande trabalho em equipe?!

– Uhum.

A minha coroa de flores já está no chão e a sua camisa está aberta. Talvez estejamos um pouco mais alegres do que o permitido. Estamos bêbados de felicidade.

– Lembra quando nós discutíamos em sala de aula? – pergunta, me fazendo sorrir com a lembrança. Bons tempos – Parando para pensar agora, acho que eu só queria chamar a sua atenção mesmo.

– Tanto quis que conseguiu.

– Pois é. – dá risada, bebericando o vinho – Se bem que, de um jeito ou de outro, eu tenho certeza de que o destino teria colocado você no meu caminho.

– Você acredita em destino, então? – indago divertida.

– Sim, e sabe como passei a acreditar? – balanço a cabeça, negando – No minuto em que soube que era você a pessoa com quem eu quero envelhecer.

Mordo o lábio, cativada por sua declaração. Seus olhos verdes cintilam mais do que as próprias estrelas e eu me perco em sua constelação interior. Um dia, sobre os palcos, ele será a estrela mais brilhante e também a mais preciosa.

Contendo as lágrimas que novamente teimam em querer escapar, viro todo o conteúdo da taça e brinco:

– Desde quando você se tornou tão romântico, senhor Urrea?

– Talvez desde que eu tenha conhecido você. - lança uma piscadela.

– Você anda tão brega, coelhinho!

Noah abre o seu tão conhecido sorriso travesso e o meu coração se agita. Eu reconheceria esse sorriso de longe. É um convite. O mais libidinoso, o mais íntimo.
Vejo-o colocar as taças vazias dentro da cesta e afastar alguns centímetros, junto com os outros utensílios. Uma vez que a toalha está livre de empecilhos, pede, num sussurro:

– Venha aqui.

Flexiona as pernas e me conduz para estar sobre elas. Sento-me. Nossos corpos se encaixam. Deslizo as mãos por seus ombros, sentindo a firmeza de seus músculos e a forma como contraem quando toco.

Seus dedos vão abrindo caminho por debaixo da barra do vestido, acariciando a minha pele bem devagar, até encontrarem as tiras da calcinha que estou usando. No entanto, ele apenas escorrega as pontas dos dedos ali e volta a esfregar as palmas quentes e levemente ásperas em minhas coxas trêmulas.

O meu sexo palpita, o seu enrijece.

– Acho que está na hora de consumarmos o nosso casamento.

𝑰𝒓𝒓𝒆𝒔𝒊𝒔𝒕𝒊́𝒗𝒆𝒍 𝒆 𝑰𝒏𝒆𝒗𝒊𝒕𝒂́𝒗𝒆𝒍 ❃ Noany ❃Onde as histórias ganham vida. Descobre agora