– O meu irmão sabia. – ele comenta – Na verdade, os meus tios também. E a Sofya e o Bailey. Todos me ajudaram a pensar e organizar essa surpresa.
Dou risada, boquiaberta com o que acaba de confessar. Bebo mais vinho. Pelo jeito, a Soso não vai surtar quando eu contar que estou casada. Bem, mais ou menos.
– Ora essa. Quer dizer que foi um grande trabalho em equipe?!
– Uhum.
A minha coroa de flores já está no chão e a sua camisa está aberta. Talvez estejamos um pouco mais alegres do que o permitido. Estamos bêbados de felicidade.
– Lembra quando nós discutíamos em sala de aula? – pergunta, me fazendo sorrir com a lembrança. Bons tempos – Parando para pensar agora, acho que eu só queria chamar a sua atenção mesmo.
– Tanto quis que conseguiu.
– Pois é. – dá risada, bebericando o vinho – Se bem que, de um jeito ou de outro, eu tenho certeza de que o destino teria colocado você no meu caminho.
– Você acredita em destino, então? – indago divertida.
– Sim, e sabe como passei a acreditar? – balanço a cabeça, negando – No minuto em que soube que era você a pessoa com quem eu quero envelhecer.
Mordo o lábio, cativada por sua declaração. Seus olhos verdes cintilam mais do que as próprias estrelas e eu me perco em sua constelação interior. Um dia, sobre os palcos, ele será a estrela mais brilhante e também a mais preciosa.
Contendo as lágrimas que novamente teimam em querer escapar, viro todo o conteúdo da taça e brinco:
– Desde quando você se tornou tão romântico, senhor Urrea?
– Talvez desde que eu tenha conhecido você. - lança uma piscadela.
– Você anda tão brega, coelhinho!
Noah abre o seu tão conhecido sorriso travesso e o meu coração se agita. Eu reconheceria esse sorriso de longe. É um convite. O mais libidinoso, o mais íntimo.
Vejo-o colocar as taças vazias dentro da cesta e afastar alguns centímetros, junto com os outros utensílios. Uma vez que a toalha está livre de empecilhos, pede, num sussurro:– Venha aqui.
Flexiona as pernas e me conduz para estar sobre elas. Sento-me. Nossos corpos se encaixam. Deslizo as mãos por seus ombros, sentindo a firmeza de seus músculos e a forma como contraem quando toco.
Seus dedos vão abrindo caminho por debaixo da barra do vestido, acariciando a minha pele bem devagar, até encontrarem as tiras da calcinha que estou usando. No entanto, ele apenas escorrega as pontas dos dedos ali e volta a esfregar as palmas quentes e levemente ásperas em minhas coxas trêmulas.
O meu sexo palpita, o seu enrijece.
– Acho que está na hora de consumarmos o nosso casamento.
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𝑰𝒓𝒓𝒆𝒔𝒊𝒔𝒕𝒊́𝒗𝒆𝒍 𝒆 𝑰𝒏𝒆𝒗𝒊𝒕𝒂́𝒗𝒆𝒍 ❃ Noany ❃
RomanceAny Gabrielly é uma brasileira que está trabalhando em Londres como professora do ensino médio. Com todas as dificuldades de cultura e por ser nova nesse emprego, tudo de que ela não precisava era ficar à fim de um garoto de 18 anos, que ainda por c...